Mais de 50 Chefes de Estado e de Governos participaram nesta terça-feira (20/09) de uma reunião das Nações Unidas em apoio à Líbia. No encontro, realizado na sede da ONU em Nova York (EUA), os participantes prometeram apoiar o país a estabelecer o Estado de Direito, defender os direitos humanos fundamentais e promover a recuperação econômica e a segurança pública.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, parabenizou os integrantes do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia pela luta pelos direitos fundamentais e pela liberdade. Ban observou que os desafios para o país continuam enormes, e que a prioridade deve ser estabelecer a paz e a segurança.
O Presidente do CNT, Mustafa Abdel Jalil, disse na reunião que os principais desafios a curto prazo incluem eliminar os últimos bolsões de resistência pró-Kadafi, atendendo a demanda para reconstrução e compensando as famílias que perderam parentes nos meses de conflitos.
Em um comunicado emitido após a reunião, os participantes demonstraram apoio aos planos do CNT para o período de transição e prometeram mobilizar apoio internacional em áreas como eleições, elaboração de Constituição, direitos humanos, segurança, questões de gênero e recuperação econômica. Os participantes pediram ao Conselho que forme um governo inclusivo que “reflita a diversidade da sociedade líbia e busque construir um país novo, unido, democrático e plural”.
Também foi ressaltado que a ONU e o Conselho de Segurança devem conduzir os esforços da comunidade internacional na transição, que deve ser liderada pelos próprios líbios. O grupo “Amigos da Líbia” – copresidido pelas autoridades interinas da Líbia junto com o Secretário-Geral da ONU ou pelo Chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL) – se reunirá periodicamente na capital, Trípoli, para ajudar os esforços de estabilização e reconstrução.
No começo do mês, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu às autoridades dos países que passam atualmente por uma transição política que atuem com moderação e evitem atos de retaliação ou vingança, citando o exemplo da Líbia
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