Brasil H.E. Ms. Dilma Rousseff, o presidente 21 de setembro de 2011
Declaração "Pela primeira vez na história, uma voz feminina abre o debate geral", disse Dilma Rousseff, o presidente do Brasil, salientando que era a voz da democracia e da igualdade reverberando do pódio mais representativas do mundo. Foi com humildade pessoal, mas o orgulho justificado como uma mulher que conheceu este momento histórico. "Estou certo de que esse será o século das mulheres", disse ela, observando que em Português, palavras como vida, alma e esperança, bem como coragem e sinceridade, foram substantivos femininos. Sublinhando o presente momento extremamente delicado, ela disse que a menos que a crise econômica mundial foi superado, ele poderia se tornar um racha sem precedentes e sepultura política e social capaz de causar grave desequilíbrio nas relações entre pessoas e entre as nações. No entanto, a crise era séria demais para ser gerido por um pequeno grupo de países. Enquanto os seus Governos e bancos centrais continuaram a assumir uma responsabilidade maior em levar o processo adiante, todos os países sofreram as consequências. Assim, todos tinham o direito de participar nas soluções.
Texto Original
Brazil
H.E. Ms. Dilma Rousseff, President
21 September 2011
H.E. Ms. Dilma Rousseff, President
21 September 2011
Statement:English Portuguese Statement Summary:
“For the first time in history, a female voice opens the general debate,” said DILMA ROUSSEFF, President of Brazil, stressing that it was the voice of democracy and equality reverberating from the most representative podium in the world. It was with personal humility, but justified pride as a woman that she met this historic moment. “I am certain this will be the century of women,” she said, noting that in Portuguese, words such as life, soul and hope, as well as courage and sincerity, were feminine nouns.
“For the first time in history, a female voice opens the general debate,” said DILMA ROUSSEFF, President of Brazil, stressing that it was the voice of democracy and equality reverberating from the most representative podium in the world. It was with personal humility, but justified pride as a woman that she met this historic moment. “I am certain this will be the century of women,” she said, noting that in Portuguese, words such as life, soul and hope, as well as courage and sincerity, were feminine nouns.
Underlining the present extremely delicate moment, she said that unless the global economic crisis was overcome, it could become an unprecedented and grave political and social rift capable of causing serious imbalance in relationships among people and among nations. Yet, the crisis was too serious to be managed by a small group of countries. While their Governments and central banks continued to bear greater responsibility in taking the process forward, all countries suffered the consequences. Thus, all of them had the right to participate in the solutions. It was not a lack of resources preventing the developed world’s leaders from finding a solution, but a lack of political resources and clarity of ideas. Caught in a trap that did not distinguish between partisan interests and the legitimate interests of society, part of the world had yet to f ind the balance between appropriate fiscal adjustments and the proper fiscal stimuli to growth. The challenge was to replace outdated theories that originated in an old world with new formulations for a new one.
To that end, she said coordination must be intensified between the United Nations and other multilateral institutions, such as the G-20 and the International Monetary Fund (IMF), while fiscal and monetary policies should be subjected to mutual scrutiny. The priority must be resolving the problem of sovereign debt crises and turning back the tide of recession. Developed countries must put in place coordinated policies to stimulate those economies most weakened by the crisis. The financial system’s regulation must also be reinforced and the inexhaustible source of instability controlled. Floating exchange rate regimes should be adopted to control the currency war, while the reform of multilateral financial institutions must proceed. Protectionism and all forms of trade manipulation should be fought. Brazil was doing its part by keeping spending under strict control and strengthening its domestic markets through income distribution policies and technological innovation. Her Government maintained that the cause — and not just the consequences — of global instability must be addressed.
Recalling the mass demonstrations now known as the “Arab Spring”, and underscoring Brazil’s wholehearted support for the search for the universal ideal of freedom, she said United Nations Member States must be united in finding legitimate and effective ways to aid those societies that called for reform, while keeping their citizens in the lead of that process. Brazil vehemently repudiated the brutal repression of civilian populations, but remained convinced that the use of force must always be a last resort. Moreover, the quest for peace and security must not be limited to interventions in extreme situations. While much was said about the responsibility to protect, little was heard about responsibility while protecting — two concepts that must be developed together.
She stressed that the Security Council’s role was vital in that regard, arguing further that the more legitimate that body’s decisions, the better it would be able to play its role. But the Council’s legitimacy hung on its reform, which, after 18 years, could no longer be delayed. “The world needs a Security Council that reflects contemporary realities,” she asserted, calling for new permanent and non-permanent members particularly from developing countries, and stressing that Brazil was ready to shoulder its responsibility as a permanent Council member.
Welcoming South Sudan as the newest member of the United Nations, she pledged her country’s commitment to supporting its sovereign development. Brazil regretted that Palestine’s full membership could not yet be welcomed. Indeed, like the majority of the countries in the Assembly, Brazil believed that the time had come for Palestine to be fully represented. “Only a free and sovereign Palestine will be able to heed Israel’s legitimate desire for peace with its neighbours, security in its border and political stability in its region,” she said.
Turning to other matters, she underlined Brazil’s commitment to fighting climate change and reiterated her country’s invitation to all Heads of State and Government to attend the Rio+20 Conference in June 2012. She noted Brazil’s achievement of almost all of the Millennium Development Goals before 2015, recalling that 40 million Brazilian men and women had risen out of poverty and joined the middle class. As Brazil sought to eradicate extreme poverty, it would continue to work to empower women; it saluted the establishment of UN Women. She added her voice to those women who dared to struggle, to participate in politics and the workforce, and to forge political space, without which she could not stand before the Assembly. “As a woman who was tortured in prison, I know how important the values of democracy, justice, human rights and liberty are,” she said, expressing hope that those values would inspire the Assembly’s work this session.
Fonte: Site da ONU
Não foi a falta de recursos impedindo os líderes do mundo desenvolvido a partir de encontrar uma solução, mas a falta de recursos políticos e clareza de idéias. Pego em uma armadilha que não distingue entre interesses partidários e os interesses legítimos da sociedade, parte do mundo ainda não tinha f ind o equilíbrio entre apropriado ajustes fiscais e os estímulos fiscal adequada para o crescimento. O desafio era substituir teorias ultrapassadas que se originou em um mundo antigo com novas formulações para um novo. Para o efeito, ela disse que a coordenação deve ser intensificada entre as Nações Unidas e outras instituições multilaterais, como o G-20 e do Fundo Monetário Internacional (FMI), enquanto as políticas fiscal e monetária devem ser submetidos ao escrutínio mútuo. A prioridade deve ser resolver o problema da crise da dívida soberana e virar a maré da recessão. Os países desenvolvidos devem pôr em prática políticas coordenadas para estimular as economias mais enfraquecido pela crise. Regulação do sistema financeiro também deve ser reforçada ea fonte inesgotável de instabilidade controlada.
Regimes de câmbio flutuante devem ser adoptadas para controlar a guerra cambial, enquanto a reforma das instituições financeiras multilaterais devem avançar. Protecionismo e todas as formas de manipulação de comércio deve ser combatido. O Brasil foi fazendo a sua parte, mantendo os gastos sob controle estrito e fortalecer seus mercados domésticos por meio de políticas de distribuição de renda e inovação tecnológica. Seu governo sustentou que a causa - e não apenas as conseqüências - de instabilidade global deve ser abordada. Recordando as manifestações em massa hoje conhecido como a "Primavera de árabes", e destacando o apoio incondicional do Brasil para a busca do ideal universal de liberdade, ela disse Nações Unidas para os Estados-Membros devem estar unidos na busca de meios legítimos e eficazes para ajudar as sociedades que chamou de reforma, mantendo os seus cidadãos na liderança desse processo. Brasil repudiou veementemente a repressão brutal das populações civis, mas manteve-se convencido de que o uso da força deve ser sempre um último recurso. Além disso, a busca da paz e segurança não deve ser limitada a intervenções em situações extremas. Enquanto muito se falou sobre a responsabilidade de proteger, pouco se ouviu falar sobre responsabilidade, protegendo - dois conceitos que devem ser desenvolvidas em conjunto. Ela ressaltou que o papel do Conselho de Segurança foi vital a esse respeito, argumentando ainda que o mais legítimo que as decisões do organismo, melhor ele seria capaz de desempenhar o seu papel. Mas a legitimidade do Conselho pendurado sobre a sua reforma, que, depois de 18 anos, não podia mais ser adiada. "O mundo precisa de um Conselho de Segurança que reflita a realidade contemporânea", ela afirmou, apelando a novos membros permanentes e não permanentes particularmente dos países em desenvolvimento, e destacando que o Brasil estava pronto para assumir as suas responsabilidades como membro permanente do Conselho. Congratulando-se com Sul do Sudão como o mais novo membro da Organização das Nações Unidas, ela prometeu o compromisso de seu país para apoiar o seu desenvolvimento soberano. Brasil lamenta que a adesão plena da Palestina ainda não podia ser bem-vindas. De fato, como a maioria dos países na Assembléia, o Brasil acreditava que tinha chegado a hora para a Palestina para ser totalmente representada. "Só uma Palestina livre e soberana será capaz de atender o desejo legítimo de Israel para a paz com a sua segurança, os vizinhos em sua fronteira ea estabilidade política na região", disse ela. Virando-se para outros assuntos, ela sublinhou o empenho do Brasil para combater a mudança climática e reiterou o convite de seu país para todos os Chefes de Estado e de Governo para participar da Conferência Rio +20, em junho de 2012. Ela observou conquista do Brasil de quase todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio antes de 2015, lembrando que 40 milhões de homens e mulheres brasileiros subiram da pobreza e juntou-se à classe média. Como o Brasil procurou erradicar a pobreza extrema, que vai continuar a trabalhar para capacitar as mulheres, que saudou o estabelecimento da Mulher da ONU. Ela acrescentou sua voz a essas mulheres que se atreveu a luta, para participar na política e na força de trabalho, e para forjar espaço político, sem o qual ela não poderia estar diante da Assembléia. "Como uma mulher que foi torturado na prisão, eu sei o quão importante os valores da democracia, justiça, direitos humanos e liberdade são", disse ela, manifestando esperança de que esses valores iria inspirar o trabalho da Assembléia esta sessão.
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