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domingo, 23 de outubro de 2011

Cristina Kirchner é reeleita na Argentina, segundo boca-de-urna

A presidente argentina, Cristina Kirchner, acena aos seus simpatizantes após votar nas eleições de domingo. Segundo boca-de-urna, ela venceu o pleito.    REUTERS/Andres Stapff
 
 
 
BUENOS AIRES (Reuters) - A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, obteve no domingo sua reeleição ao vencer as eleições com 55 por cento dos votos, segundo uma pesquisa de boca-de-urna encomendada pelo governo e a qual a Reuters teve acesso.

O governador socialista de Santa Fe, Hermes Binner, ficou em segundo, com 14 por cento dos votos, de acordo com a sondagem realizada com base em 30.000 entrevistas.

Segundo o canal de TV C5N, Cristina ganhou com ao menos 37 pontos percentuais de diferença para o segundo colocado.

Se o resultado for confirmado, a presidente receberia um forte apoio popular para continuar suas políticas intervencionistas, que a maioria dos argentinos aprovam, mas que geram fortes críticas de empresários e investidores.

Cerca de 28,8 milhões de pessoas estavam habilitadas para votar nas eleições que, além do presidente e vice-presidente, serão eleitos nove governadores provinciais, 130 deputados e 24 senadores.

A eleição permitiria que o bloco peronista liderado por Cristina recupere o controle do Congresso, com maioria própria ou com a ajuda de aliados.

Ao votar na província de Santa Cruz, a presidente defendeu suas políticas, dizendo que o país obteve um crescimento sólido em meio à turbulência econômica global.

"Quando você olha o que está acontecendo no mundo, pode se sentir muito orgulhoso por ser argentino", disse ela, vestida de preto.

Cristina Kirchner, que deu ao Estado um papel determinante na economia, sofreu baixos níveis de aprovação e protestos enfurecidos de agricultores e eleitores de classe média no começo de seu mandato.

Mas a morte repentina do marido Nestor há um ano provocou a solidariedade do público, que lhe deu impulso nos níveis de aprovação, que ela vem conseguindo manter.

Segundo a lei eleitoral argentina, os candidatos têm vitória garantida em primeiro turno se conquistarem mais de 45 por cento dos votos.

Pesquisado da Reuters
Por Guido Nejamkis e Karina Grazina

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