A Liga Árabe pediu neste domingo para redobrar os esforços que visam o reconhecimento do Estado palestino no Conselho de Segurança das Nações, durante uma reunião em Doha com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
Em comunicado, a organização pediu aos países árabes que intensifiquem seus contatos com os membros do Conselho de Segurança para garantir que votem a favor do reconhecimento do Estado palestino com as fronteiras anteriores o junho de 1967.
O comitê ministerial árabe também pediu ao quarteto de mediadores para o Oriente Médio (ONU, União Europeia, Estados Unidos e Rússia) que atue perante a determinação das autoridades israelenses de construir novos assentamentos, o que prejudica o processo de paz. Durante a reunião também foram examinadas as consequências dos bombardeios israelenses deste fim de semana sobre a faixa de Gaza, e a Liga Árabe expressou sua "condenação a esta agressão".
Além disso, o grupo pediu à comunidade internacional que "assuma suas responsabilidades sobre as violações de Israel e tome todas as medidas necessárias para levantar o injusto bloqueio imposto a Gaza". A Liga Árabe confirmou seu pleno apoio aos esforços para conseguir a reconciliação palestina que "constituem um pilar fundamental para enfrentar os enormes desafios do povo palestino na etapa atual". A reunião de Doha entre Abbas e a comissão da Liga Árabe busca uma iniciativa de paz com Israel, e foi presidida pelo ministro de Relações Exteriores do Catar, xeque Hamad bin Jassim Al-Thani.
Do Portal R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”