Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CBN e o código de conduta jornalístico




Fotomontagem Terra Brasilis

 
 
Por ricardo l l berbara
Pensei que nesta altura, o Merval em sua intervenção das 12:30hs na CBN, já estivesse na rede. Basicamente, repete seu texto do O Globo, com o papel cada vez mais lamentável do Sardenberg. Conclui-se que não tem nada de mais ter contas em paraísos fiscais, onde Sardenberg meio cretinamente, mistura e coloca a Holanda e Petrobras no meio; ademais, que bandidos têm mais credibilidade que não bandidos; e que já foi tudo investigado e nada provado; que hoje a Dilma faz também suas privatizações; que são ilações de um assalariado do PT e vai por aí. Este pessoal da FOX-CBN perdeu mesmo a vergonha.
Observações sobre a entrevista:
1. Sardenberg está visivelmente constrangido.
 
2. Petrobras tem empresa em paraíso fiscal para operações de leasing ou de tomada de financiamento.
 
3. Repito: qual a explicação para o offshore da Verônica Serra? Tem que haver uma explicação para justificar a empresa offshore. É simples. Basta Merval perguntar a Serra qual a operação lícita que exigiu de Verônica uma empresa em paraíso fiscal e permitiu a transferência de recursos? Se, no seu próprio comentário, Merval admite que na ponta externa existiam, de fato, empresas offshore, e na ponta interna, empresas registradas em cartório, falta apenas ser um pouco repórter e explicar a razão de existirem as duas pontas. Não é assim que procedem os repórteres?
4. Diz que todo mundo que registra empresas em cartórios não está registrando trambique. Uma tolice de Merval, aceita pelo Sardenberg. A legalização de dinheiro - denominada de "esquentamento" - pressupõe trazer dinheiro sujo, sem origem comprovada e internizá-lo em empresas formais, registradas em cartórios, através do expediente de aumento de capital social. Senão não seria esquentamento: o dinheiro continuaria clandestino.
 
5. Continua repetindo a sentença do juiz sobre a privatização da Telebrás, dizendo que a intenção da montagem de grupos foi melhorar o preço na privatização e não beneficiar ninguém. Ora, de que maneira foram escolhidos os grupos vitoriosos? Pela vontade individual dos promotores da privatização. Porque o Opportunity e não a Votorantim, o grupo Ultra, a Odebrecht, a Gerdau?
 
6. É ridícula a tentativa de Merval e Sardenberg de transformar o episódio em uma questão de luta ideológica. É tema policial mesmo.

Ouça no Luís Nassif Online
 
 
Do Terra Brasilis

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