Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PiG desrespeita Dilma. Cadê o general Elito ?


A foto que o PiG não deu na primeira página

A Folha (*) e o Globo publicam na primeira página desta terça-feira uma fota da Presidenta do Brasil na beira da praia, nas férias de fim de ano, na praia de Inema, em Salvador.


A Presidenta do Brasil veste uma túnica e está de chapéu.


Para testar a temperatura da água, levanta a túnica até a cintura.


É como se estivesse de maiô.

E é assim que aparece na capa de O Globo e da Folha (*).


A Presidenta do Brasil é uma mulher de 64 anos.


Recatada, discreta, severa.


Não é uma “celebridade”, não busca os holofotes.


Como poucos Presidentes da República, respeita e se comporta dentro da “liturgia do cargo”.

No modo de vestir-se, agir e falar.


Nesse aspecto, lembra mais os presidentes militares do que os da República Nova.


A quem interessa ver a Presidenta do Brasil naquela situação ?


Por que o PiG (*) desrespeitou a Presidenta do Brasil ?


Porque o PiG não respeita o Brasil.


O PiG não respeita o Brasil de uma Presidenta da República trabalhista.


O PiG quer que o Brasil de um Governo trabalhista se dane.


A primeira página do Globo e da Folha (*) desta terça-feira natalina é, em si, uma tese de pós-graduação para historiadores do quilate do professor Villa.


Na base da primeira página, a foto da Presidenta do Brasil.


No alto, diz o Globo, de novo, desrespeitosamente:

“’Milagres’ (sic) da economia.


Brasil passa Reino Unido, MAS (ênfase minha: quando a notícia é boa há sempre um MAS – PHA) só terá renda igual em 20 anos.

PIB brasileiro já é o 6º maior do mundo e pode passar França e Alemanha.

Venda de Natal, no entanto (sic) decepciona (decepciona quem, cara pálida ? – PHA). “

A Folha (*) simplesmente ignorou na primeira página que o Brasil passou a Inglaterra.


Não é notícia que interesse aos representantes do new money da Província de São Paulo.

(O representante do old money da Província, o Estadão, deu destaque à ultrapassagem da Inglaterra.)


O tratamento que o PiG dispensa à Presidenta do Brasil corresponde ao desprezo que a elite dispensa ao Brasil de classe média, próspero e cheio de esperança, que o Nunca Dantes e a Presidenta mandaram para a escola e o shopping center.

O Brasil que foi para as redes sociais ler o livro da Privataria Tucana (de São Paulo), o livro que desnudou a peça central da ideologia tucana: a privatização, ou como dizia o Aloysio Biondi, que fez o “Brasil privatizado”.


É o PiG que se regozijou com a peruca da quimio da Presidenta do Brasil.


É o PiG que senta praça na porta do Sírio para noticiar a “morte” dos pacientes trabalhistas (já que próstata de tucana não cresce).


É o PiG que publica a ficha falsa da guerrilheira Dilma.


É uma pena.


Mas, a foto da Presidenta da República que vai para a História será a da guerrilheira, depois de torturada, a desafiar os juízes acovardados, de rosto encoberto.


Nenhum herói da elite tucana tem uma foto dessas na biografia.


Eles fugiram.


Cadê o general Elito?

Indicado pelo Nelson Johnbim, o general Elito é aquele que passou a mão na cabeça dos militares torturadores, levou um pito da Presidenta do Brasil e foi rebaixado à condição de chefe da segurança.

O que fazia o general Elito, quando os fotógrafos da Folha e do Globo montaram campana para flagar a Presidenta do Brasil num momento de intimidade com a família?

Para que serve o general Elito, o derradeiro johnbiniano deste Governo ?

Como se sabe, a Folha (*) e o Globo mereciam tratamento especial na jestão de Johnbim no Ministério da Defesa.

Continuam a merecer.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


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