Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!
O velho ditado sentencia “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade” e por essa mesma razão é que, equivocamente, o presente repete o passado. E assim, no dia 1º de abril, o Cordão da Mentira celebra a farsa, a mentira e sua repetição exaustiva em tom de samba, relembrando aquela que pode ser considerada a maior ilusão da história brasileira: o fim da “ditadura civil-militar” . A concentração acontece a partir das 11h30, no Cemitério da Consolação.
Militante do Partido Operário Comunista(POC), o jornalista Luiz Eduardo Merlino foi torturado e assassinado nas dependências do Doi-Codi paulista, em 1971 |
Instituída há 47 anos, a ditadura auto-proclamada revolução pode ser considerada uma grande mentira desde o seu começo até os dias atuais. E por isso, diante da impunidade que se perpetua, representantes do Carnaval paulistano (Camisa Verde, Projeto Nosso Samba), coletivos culturais, sociais e políticos tomarão as ruas para realizar uma intervenção estética, dialogando de modo bem humorado e radical, temas cruciais, na busca pela real transformação da sociedade brasileira.
“Quando vai acabar a ditadura civil-militar?”
De vermelho e preto, o cordão abrirá as alas da infame paulicéia para protestar e estimular a reflexão sobre a violência promovida pelo Estado. Uma ode aos que lutaram por liberdade e respeito, seja no Pinheirinho, Eldorado do Carajás, Araguaia e as Ligas Camponesas.
Nomes que representaram a luta no passado, como Marighela, Herzog, Pato N´Água e vítimas como os 492 executados em São Paulo em Maio de 2006. Personagens anônimos ou conhecidos aniquilados pelas práticas autoritárias que respondem suas contradições à bala.
De volta às ruas estará tudo aquilo encarcerado nos porões da ditadura. Nas ruas estará o samba dos cordões, imagens censuradas. Gritarão as vozes silenciadas.
Nomes que representaram a luta no passado, como Marighela, Herzog, Pato N´Água e vítimas como os 492 executados em São Paulo em Maio de 2006. Personagens anônimos ou conhecidos aniquilados pelas práticas autoritárias que respondem suas contradições à bala.
De volta às ruas estará tudo aquilo encarcerado nos porões da ditadura. Nas ruas estará o samba dos cordões, imagens censuradas. Gritarão as vozes silenciadas.
No 1º de abril, lembrará-se a pergunta: Quando vai acabar a ditadura civil-militar?
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