O que a parceria Veja-Cachoeira vai aprontar neste final de semana para tentar melar a CPI?
Semana passada eles vieram com a capa do Mensalão, tentando vender a ideia de que a CPI do Cachoeira era só para enfumaçar o chamado "escândalo do mensalão", que está para ser julgado no STF, talvez ainda este ano.
Não colou. Por mais que a rede de esgoto da publicação de Roberto Civita tenha se esforçado, a CPI se mostrou uma força maior que Cachoeira e bateu os recordes em assinaturas para convocação de CPI de todos os tempos. A adesão na Câmara e no Senado foi de mais de 80% dos parlamentares.
E agora, o que eles vão tentar? Depois de fugirem do assunto por seis semanas e apostarem na jogada do mensalão na edição passada, o que eles vão aprontar nesta?
Teoricamente (e põe teoricamente nisso), só quem tem acesso ao inquérito (noves fora o judiciário) são os acusados. E eles vêm soltando a conta-gotas vazamentos que lhes interessam. Cachoeira e Demóstenes contam com o poder de fogo da Veja para se manterem à tona.
Como o rabo do hipopótamo (veja vídeo acima), que espalha merda pra todos os lados, eles tentam embaralhar as cartas para melar o jogo: depois do "mensalão", agora é a hora da Delta. Talvez queiram colocar a empreiteira, que tem negócios bilionários por todo o país, com governos de todos os partidos, como a financiadora do esquema Cachoeira.
Mas, enquanto não aparecerem os 200 diálogos entre o diretor de Veja Policarpo Junior e Carlinhos Cachoeira, a Veja pode espernear à vontade, porque pelo menos a blogosfera, os tuiteiros e facebookeiros vão estar cobrando o vazamento dos diálogos. (Num tuitaço esta semana, a hashtag #VejaBandida ficou em primeiro lugar no TT Brasil e em segundo no mundo).
Queremos saber como foi a parceria da mais vendida revista do Brasil com o esquema criminoso de Carlinhos Cachoeira. Porque, numa hora, o hipopótamo vai cansar de balançar o rabo.
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