O que mudou na caderneta de poupança para o poupador:
- Para os saldos existentes até ontem (3) não muda nada. Continuará rendendo a mesma coisa que rendia antes enquanto este dinheiro continuar aplicado.
- Para depósitos novos, o cálculo do rendimento ainda continua exatamente o mesmo, enquanto a SELIC estiver acima de 8,5%. Hoje está em 9%, portanto ainda não afetou nada.
- Quando a SELIC cair abaixo de 8,5%, o novo cálculo produzirá um rendimento ligeiramente menor do que seria com as regras de hoje, mas a diferença no rendimento ainda será pequena. Para a maioria das pessoas a poupança ainda será uma excelente aplicação.
Se a SELIC cair a 8%, quem aplicou R$ 5.000 na poupança por um ano teria um saldo de R$ 5.368,79 pela regra atual. Pela nova regra terá R$ 5.347,64, apenas R$ 21,33 a menos. Não tornará ninguém mais pobre por causa disto.
- Só quando a SELIC cair demais (o que deve levar algum tempo, pois a meta atual de inflação é 4,5%, podendo chegar a 6,5%) é que será perceptível uma diferença significativa em relação ao rendimento atual. Mesmo assim continuará sendo uma boa alternativa para quem poupa, como acontece nos países ricos cujas taxas de rendimento são bem menores do que no Brasil.
Isto porque é preciso levar em conta que liberando a queda da SELIC para cair a taxas baixas, toda a economia produtiva ficará mais barata. O custo para as empresas produzirem cairá. Então, se a poupança rende menos por um lado, por outro o custo de vida também subirá menos (pois o custo financeiro embutido nos preços será menor), aumentando o poder de compra do dinheiro que cada um tem na mão.
Resumindo: se a poupança rende menos, com o dinheiro que estará lá se conseguirá comprar mais. Ganha-se por outro lado. Tanto isso é verdade que nos países ricos é assim, e o poder aquisitivo é alto.
No fundo, guarda semelhança com o fim da correção monetária na época da hiperinflação. O rendimento da poupança era um absurdo (chegou a ser 85% ao mês), mas os preços também subiam no mesmo ritmo, não adiantando nada a poupança parecer que rendia muito.
O que muda para o país:
- Para os saldos existentes até ontem (3) não muda nada. Continuará rendendo a mesma coisa que rendia antes enquanto este dinheiro continuar aplicado.
- Para depósitos novos, o cálculo do rendimento ainda continua exatamente o mesmo, enquanto a SELIC estiver acima de 8,5%. Hoje está em 9%, portanto ainda não afetou nada.
- Quando a SELIC cair abaixo de 8,5%, o novo cálculo produzirá um rendimento ligeiramente menor do que seria com as regras de hoje, mas a diferença no rendimento ainda será pequena. Para a maioria das pessoas a poupança ainda será uma excelente aplicação.
Se a SELIC cair a 8%, quem aplicou R$ 5.000 na poupança por um ano teria um saldo de R$ 5.368,79 pela regra atual. Pela nova regra terá R$ 5.347,64, apenas R$ 21,33 a menos. Não tornará ninguém mais pobre por causa disto.
- Só quando a SELIC cair demais (o que deve levar algum tempo, pois a meta atual de inflação é 4,5%, podendo chegar a 6,5%) é que será perceptível uma diferença significativa em relação ao rendimento atual. Mesmo assim continuará sendo uma boa alternativa para quem poupa, como acontece nos países ricos cujas taxas de rendimento são bem menores do que no Brasil.
Isto porque é preciso levar em conta que liberando a queda da SELIC para cair a taxas baixas, toda a economia produtiva ficará mais barata. O custo para as empresas produzirem cairá. Então, se a poupança rende menos por um lado, por outro o custo de vida também subirá menos (pois o custo financeiro embutido nos preços será menor), aumentando o poder de compra do dinheiro que cada um tem na mão.
Resumindo: se a poupança rende menos, com o dinheiro que estará lá se conseguirá comprar mais. Ganha-se por outro lado. Tanto isso é verdade que nos países ricos é assim, e o poder aquisitivo é alto.
No fundo, guarda semelhança com o fim da correção monetária na época da hiperinflação. O rendimento da poupança era um absurdo (chegou a ser 85% ao mês), mas os preços também subiam no mesmo ritmo, não adiantando nada a poupança parecer que rendia muito.
O que muda para o país:
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