Guerrilheiro Virtual

quarta-feira, 6 de junho de 2012

E agora Perillo, explica essa?

Marconi Perillo, aquele que concedeu o Estado de Goiás ao contraventor Carlinhos Cachoeira, em sociedade com Demóstenes Torres, já sente a água no pescoço e começa a afundar, ainda mais, no escândalo
O cerco se fecha a Marconi Perillo, os tucanos se derramam em temores sobre até onde esta investigação poderá alcançar e Álvaro Dias, o"último dos éticos" do PSDB, afirmou que o partido sangra.
 
A vida anda dura pelos lados da oposição.
 
O rompimento do dique midiático que fazia a contenção do noticiário negativo para políticos envolvidos, até a medula, com o esquema de Carlinhos Cachoeira atinge em cheio o PSDB e DEM e deixa atordoada a imprensa que os protege.

Confira mais a seguir, texto Maierovitch:
 
Continua o mistério sobre a venda da mansão do governador Perillo

Hoje foi ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) o empresário Wálter Paulo Santiago, dono de uma rede faculdades em Goiás e Tocantins.

O tema central do depoimento foi a compra por R$1,4 milhão, em um condomínio fechado, da mansão do governador de Goiás, Marconi Perillo.


A mansão virou residência de Carlinhos Cachoeira. E nela Cachoeira acabou preso em 29 de fevereiro de 2011.


A suspeita é de que Wálter Paulo Santiago tenha sido usado como testa de ferro em transações para encobrir negócios, e talvez venda simulada, entre o governador Perillo e o notório delinquente Cachoeira.


Perante a CPMI, o empresário Santiago afirmou ter pago a casa à vista e entregue o dinheiro ao corretor Wladimir Garcez, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, e a Lúcio Fiúza, assessor do governador.


Documentalmente, a casa não foi adquirida por Santiago, mas pela empresa de razão social Mestra Administração, sem patrimônio, porém com caixa para uma aquisição
de R$1,4 milhão. No instrumento aparece a assinatura do representante da Mestra, o sócio Écio Antonio Ribeiro.

Não bastasse isso, Santiago não aparece como sócio da empresa Mestra. Depois da prisão de Cachoeira, no entanto, arquivou-se um documento na Junta Comercial em que o nome de Santiago vem assinalado como presidente do Conselho de Administração da empresa Mestra.


Versão diversa e anterior à de Santiago foi apresentada por Garcez na Polícia Federal. O referido Garcez, misto de corretor e de político, disse não haver atuado como corretor, mas adquirente da mansão do governador Perillo.
Garcez sustentou ter pago a mansão, sempre no valor de R$ 1,4 milhão, com três cheques. E os cheques, frisou, foram entregues a Lúcio Fiúza, assessor de Perillo.

Garcez afirmou à Polícia Federal que conseguiu o valor de R$1,4 milhão por empréstimos de Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu, então diretor da Delta Construtora. Ainda na polícia, Garcez sustentou que não teve como honrar os empréstimos e, então, negociou a casa com o empresário Santiago.


Pano rápido. O mistério continua, apesar do relato de Santiago na CPMI. O certo mesmo é que a mansão virou residência de Cachoeira.


Wálter Maierovitch

Nenhum comentário:

Postar um comentário

”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”