“Quem tinha recursos aplicados na poupança, manteve. E ainda depositou mais”
Saiu na Folha:
Apesar da mudança de regras que reduziu a rentabilidade da caderneta de poupança, a aplicação registrou no mês passado a maior captação líquida para um mês de julho desde 1995, quando tem início a série histórica do levantamento do Banco Central.
A diferença entre os depósitos e os saques chegou a R$ 8,252 bilhões no mês passado, maior resultado desde dezembro de 2009. No acumulado do ano, o saldo entre novos depósitos e retiradas somou R$ 23,7 bilhões, valor recorde para o período.
“Quem tinha recursos aplicados na poupança, manteve. E ainda depositou mais”, disse o vice-presidente de pessoa física do banco, Fábio Lenza. A meta do banco é ter captação líquida de até R$ 18 bilhões na poupança este ano.
Considerando os créditos de rendimentos, as cadernetas fecharam o mês passado com saldo de R$ 459,442 bilhões.
Do total da captação líquida (depósitos menos saques) de julho, R$ 6,048 bilhões foram depositados em instituições financeiras que aplicam os recursos da poupança em crédito imobiliário.
Os bancos que destinam o dinheiro ao crédito rural captaram liquidamente R$ 2,203 bilhões no mês.
Em junho, a captação líquida da poupança foi de R$ 5,15 bilhões, a maior para aquele mês desde 2002.
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