Segundo o Datafolha, o engajamento de líderes evangélicos nas campanhas
de Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) não tem surtido
benefícios evidentes aos dois.
Desde março, quem cresce de forma constante junto aos evangélicos é
Fernando Haddad (PT), o único dos três primeiros que não ostenta apoio
explícito de pastores.
Em março, Haddad tinha 4% das intenções de voto entre os pentecostais.
Saltou para 13% em agosto e, na última pesquisa, obteve 15%. Entre os
não-pentecostais, foi ainda melhor. Atingiu 22%.
Filiado à sigla comandada por membros da Igreja Universal, Russomanno
caiu 17 pontos entre os não-pentecostais na última rodada, sua maior
queda em todos os segmentos. Entre os pentecostais, oscilou três para
baixo.
Já Serra, que tem feito visitas frequentes a cultos, caiu 12 pontos
entre os pentecostais desde março. E apesar de ter subido de 14% para
24% entre os não-pentecostais na última rodada, ainda está dez pontos
abaixo do que já teve.
Serra é apoiado pelo maior ramo da Assembleia de Deus, por igrejas
menores, e foi abençoado por Valdomiro Santiago, da Igreja Mundial.
Ainda assim, tem 50% de rejeição entre pentecostais e 47% entre
não-pentecostais.
Editoria de arte/Folhapress |
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