Guerrilheiro Virtual

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Haddad faz programa na TV com cheiro de Vitória. O de Serra é condenado por mentira.

No programa eleitoral na TV para as eleições de São Paulo, na segunda-feira (24), fica perceptível o efeito da queda de José Serra (PSDB) nas pesquisas e a subida de Haddad (PT).

Haddad fez um programa vigoroso mostrando as soluções para os claros problemas negligenciados por Serra-Kassab:



O programa tem formato de quem busca a vitória. Evita ataques pessoais e baixarias, e centra fogo nas críticas políticas, nos problemas reais da cidade e na competência para resolver. Nesta fase da campanha quem ainda está observando para decidir em quem votar é quem não gosta de baixaria. Por isso os ataques devem ser bem calibrados, senão só o Russomanno sai ganhando.

Já no programa de Serra, nota-se o abalo psicológico diante da queda nas pesquisas (só no Vox Popoli a queda foi de 5 pontos), empatando com Haddad.

O programa iniciou condenado pela Justiça Eleitoral a conceder um direito de resposta a Haddad, porque o tucano tinha mostrado uma mentira. Havia dito que o governo de Marta deixara apenas R$ 16 mil em caixa. Os balanços oficiais comprovaram que Serra mentiu, pois havia R$ 358 milhões em caixa (esse valor na época equivale a mais de meio bilhão no dinheiro de hoje).


Em seguida o tucano demonstrou todo o desespero diante da queda nas pesquisas. Serra já tem a imagem desgastada, de político profissional há décadas, e na propaganda recorre apenas ao passado, a ponto de repetir trechos de vídeos da campanha dele na eleição de 2004 para atacar o governo de Marta (diga-se que são ataques fora da realidade dos fatos), quando o paulistano está insatisfeito é hoje, com o péssimo governo de Serra-Kassab, 8 anos depois.

O desespero é percebido pela aposta no tudo ou nada. Se Serra estivesse bem nas pesquisas, nenhum marqueteiro voltaria ao tempo, fazendo o eleitor lembrar que naquela eleição Serra prometeu em documento assinado a governar por 4 anos, mas abandonou a prefeitura 15 meses depois da posse, e deixou Kassab no lugar dele pelos 7 anos seguintes, deixando a cidade com apagão no trânsito, na saúde, na moradia, na segurança, nas creches e com avaliação abaixo da meta na educação.

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