“Segundo o jornalista, só a bonificação de
volume, devolvida pela Globo às agências, explica a distorção entre a audiência
real da emissora e sua receita com anúncios
Brasil 247
Num
post publicado nesta segunda-feira 24, o jornalista Paulo Henrique Amorim
reproduz uma reportagem da Folha de S.Paulo intitulada "Globo perdeu 22%
de Ibope, mas triplicou faturamento". Para isso, há uma explicação. Depois
de uma conversa com o empresário David Ogilvy, PHA concluiu que, dos R$ 12
bilhões que a Globo fatura, cerca de R$ 1,5 é devolvido ao mercado – os 10% de
bônus que ela devolve às agências de publicidade. Ou seja, escreve o
jornalista, "se acabar o BV da Globo acaba a indústria de publicidade do
Brasil". Leia o texto em seu blog ou abaixo:
Saiu na Folha (*):
"GLOBO PERDEU 22% DE IBOPE, MAS TRIPLICOU FATURAMENTO
KEILA JIMENEZ
Carlos Henrique Schroder assumirá a direção-geral da TV Globo com a missão de estancar a queda de audiência do canal, mantendo o bom faturamento que foi conquistado na década de seu antecessor, Octávio Florisbal.
Nos dez anos em que Florisbal comandou a emissora, de 2002 a 2012, a Globo faturou alto, mas perdeu 22% de sua audiência em rede nacional. Em 2002, a média diária da Globo (das 7h à 0h) no Painel Nacional de Televisão (PNT) era de 22,2 pontos.
Saiu na Folha (*):
"GLOBO PERDEU 22% DE IBOPE, MAS TRIPLICOU FATURAMENTO
KEILA JIMENEZ
Carlos Henrique Schroder assumirá a direção-geral da TV Globo com a missão de estancar a queda de audiência do canal, mantendo o bom faturamento que foi conquistado na década de seu antecessor, Octávio Florisbal.
Nos dez anos em que Florisbal comandou a emissora, de 2002 a 2012, a Globo faturou alto, mas perdeu 22% de sua audiência em rede nacional. Em 2002, a média diária da Globo (das 7h à 0h) no Painel Nacional de Televisão (PNT) era de 22,2 pontos.
De janeiro a agosto deste ano, último período
da gestão atual da rede, a média diária foi de 17,4 pontos. Cada ponto equivale
a 191 mil domicílios no país.
Nesses dez anos, a participação da Globo nos investimentos publicitários em TV aberta se manteve em 70%, com um adendo importante.
Segundo dados do mercado anunciante, na última década, o faturamento bruto da TV aberta com anúncios passou de R$ 5,65 bilhões (2002) para R$ 18 bilhões (2011).
A Globo, que faturou cerca de R$ 3,9 bilhões em 2002, pulou para R$ 12,6 bilhões em 2011 e já bateu a casa dos R$ 6,4 bilhões no primeiro semestre de 2012. Os valores são corrigidos pela inflação.
A TV aberta abocanha atualmente 64,8% do total dos investimentos publicitários em mídia no país -a maior fatia da década."
Faltou dizer: a Globo tem 50% da audiência da tevê aberta no Brasil.
Ou seja, com 50% da audiência ela "abocanha", como diz a Folha (*), 70% da verba destinada à tevê aberta.
A tevê aberta "abocanha" 65% do total dos investimentos publicitários do país.
Do tijolinho para vender um Fusca usado em Teresina, Piauí, ao outdoor na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, ao comercial de 30" na Avenida Brasil."
Nesses dez anos, a participação da Globo nos investimentos publicitários em TV aberta se manteve em 70%, com um adendo importante.
Segundo dados do mercado anunciante, na última década, o faturamento bruto da TV aberta com anúncios passou de R$ 5,65 bilhões (2002) para R$ 18 bilhões (2011).
A Globo, que faturou cerca de R$ 3,9 bilhões em 2002, pulou para R$ 12,6 bilhões em 2011 e já bateu a casa dos R$ 6,4 bilhões no primeiro semestre de 2012. Os valores são corrigidos pela inflação.
A TV aberta abocanha atualmente 64,8% do total dos investimentos publicitários em mídia no país -a maior fatia da década."
Faltou dizer: a Globo tem 50% da audiência da tevê aberta no Brasil.
Ou seja, com 50% da audiência ela "abocanha", como diz a Folha (*), 70% da verba destinada à tevê aberta.
A tevê aberta "abocanha" 65% do total dos investimentos publicitários do país.
Do tijolinho para vender um Fusca usado em Teresina, Piauí, ao outdoor na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, ao comercial de 30" na Avenida Brasil."
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