Editorial do sítio Vermelho:
O resultado da eleição em São Paulo, neste domingo (7) deixou em situação difícil os “analistas” de plantão. Eles haviam imaginado um cenário mais favorável às forças conservadoras. E precisam, agora, defrontar-se com a realidade que, eleição a eleição, vai se confirmando: o declínio das forças conservadoras e o avanço, passo a passo, do campo democrático e patriótico, comprometido com o projeto nacional de mudanças e avanço.
O que se assistiu em São Paulo foi a confirmação da força política desse projeto nacional que dirige a presidência da República desde 2003. Parcela significativa do eleitorado da capital paulista reconheceu em Fernando Haddad a encarnação deste projeto e, desmentindo os vaticínios conservadores e neoliberais, navegou na forte aprovação popular a Lula e a Dilma Rousseff. O eleitorado rejeitou a maledicência “mensaleira” e levou a disputa para um segundo turno de enormes dificuldades para o candidato tucano que, além de tudo, tem índices recordes de rejeição entre o povo. Em São Paulo ocorreu uma vitória clara do projeto de mudanças e avanços democráticos, que precisa ser confirmada no próximo dia 28.
O sinal enviado pelo eleitor ao campo conservador e neoliberal foi negativo. O DEM corre o risco de ficar reduzido a um partido de escassa expressão nacional, principalmente se for derrotado em Salvador, como tudo indica que vai acontecer. Na capital baiana, a dupla Hélio Pelegrino (PT) e Olívia Santana (PCdoB) galvaniza principalmente o povo trabalhador e pode infringir uma derrota decisiva aos fragmentos sobreviventes da direita carlista apegada à herança de Antônio Carlos Magalhães. O PSDB tem ainda o consolo de estar na disputa em cidades importantes, como Manaus, onde o tucano Artur Virgílio ganhou forças não tanto pelo projeto nacional neoliberal e atrasado que representa mas pelas intrigas provincianas e conservadoras da política local, e terá que enfrentar a comunista Vanessa Grazziotin, forte protagonista do projeto nacional representado por Lula e Dilma.
São apenas dois exemplos de uma disputa da qual o PSDB já saiu enfraquecido, no primeiro turno, e depende de uma improvável e difícil vitória em São Paulo para não perder força no primeiro plano do cenário nacional.
A disputa na capital paulista pode ser encarada, assim, como uma prévia do que ocorrerá em 2014. A derrota de Serra vai enfraquecer ainda mais o núcleo tucano paulista, que já começa a desenhar alternativas nitidamente aventureiras para o vácuo de lideranças nacionais que enfrentará em 2014. Um balão de ensaio, neste sentido, foi a capa do oráculo da direita, o semanário Veja que circula esta semana, que praticamente adianta a figura do ministro do STF Joaquim Barbosa, como o anti-Lula do momento.
A derrota, para muitos inesperada, de Celso Russomano (PRB), acalentado nos últimos meses como o “favorito” na disputa paulistana, mas que foi minguando à medida em que a campanha ganhou mais claramente a consistência política de confronto entre dois projetos para o país.
A busca dos votos no dia 28 vai impor o avanço da politização na campanha e o confronto entre projetos para o país. O conservador paulistano José Serra já dá sinais de que vai insistir na tese do “mensalão”, mesmo que o eleitorado tenha dado múltiplos sinais de não aderir a ela. É o que lhe resta, entretanto. Será imprudente de confessar ao eleitorado de São Paulo seu programa conservador, anti-popular e anti-nacional? Não. E não podendo, terá novamente que apelar aos sentimentos mais atrasados do eleitorado para angariar apoios.
Haddad e Nádia Campeão, em São Paulo; a dupla Pelegrino e Olivia, em Salvador; Vanessa em Manaus; e todos nos demais candidatos do campo progressista e avançado estão em situação mais confortável e apresentam-se perante o eleitoral com propostas positivas, populares, progressistas de melhorar e humanizar a vida nas cidades e cimentar o caminho para outra vitória, decisiva, em 2014.
Será uma luta difícil. Mas pode ser vencida, e será!
O resultado da eleição em São Paulo, neste domingo (7) deixou em situação difícil os “analistas” de plantão. Eles haviam imaginado um cenário mais favorável às forças conservadoras. E precisam, agora, defrontar-se com a realidade que, eleição a eleição, vai se confirmando: o declínio das forças conservadoras e o avanço, passo a passo, do campo democrático e patriótico, comprometido com o projeto nacional de mudanças e avanço.
O que se assistiu em São Paulo foi a confirmação da força política desse projeto nacional que dirige a presidência da República desde 2003. Parcela significativa do eleitorado da capital paulista reconheceu em Fernando Haddad a encarnação deste projeto e, desmentindo os vaticínios conservadores e neoliberais, navegou na forte aprovação popular a Lula e a Dilma Rousseff. O eleitorado rejeitou a maledicência “mensaleira” e levou a disputa para um segundo turno de enormes dificuldades para o candidato tucano que, além de tudo, tem índices recordes de rejeição entre o povo. Em São Paulo ocorreu uma vitória clara do projeto de mudanças e avanços democráticos, que precisa ser confirmada no próximo dia 28.
O sinal enviado pelo eleitor ao campo conservador e neoliberal foi negativo. O DEM corre o risco de ficar reduzido a um partido de escassa expressão nacional, principalmente se for derrotado em Salvador, como tudo indica que vai acontecer. Na capital baiana, a dupla Hélio Pelegrino (PT) e Olívia Santana (PCdoB) galvaniza principalmente o povo trabalhador e pode infringir uma derrota decisiva aos fragmentos sobreviventes da direita carlista apegada à herança de Antônio Carlos Magalhães. O PSDB tem ainda o consolo de estar na disputa em cidades importantes, como Manaus, onde o tucano Artur Virgílio ganhou forças não tanto pelo projeto nacional neoliberal e atrasado que representa mas pelas intrigas provincianas e conservadoras da política local, e terá que enfrentar a comunista Vanessa Grazziotin, forte protagonista do projeto nacional representado por Lula e Dilma.
São apenas dois exemplos de uma disputa da qual o PSDB já saiu enfraquecido, no primeiro turno, e depende de uma improvável e difícil vitória em São Paulo para não perder força no primeiro plano do cenário nacional.
A disputa na capital paulista pode ser encarada, assim, como uma prévia do que ocorrerá em 2014. A derrota de Serra vai enfraquecer ainda mais o núcleo tucano paulista, que já começa a desenhar alternativas nitidamente aventureiras para o vácuo de lideranças nacionais que enfrentará em 2014. Um balão de ensaio, neste sentido, foi a capa do oráculo da direita, o semanário Veja que circula esta semana, que praticamente adianta a figura do ministro do STF Joaquim Barbosa, como o anti-Lula do momento.
A derrota, para muitos inesperada, de Celso Russomano (PRB), acalentado nos últimos meses como o “favorito” na disputa paulistana, mas que foi minguando à medida em que a campanha ganhou mais claramente a consistência política de confronto entre dois projetos para o país.
A busca dos votos no dia 28 vai impor o avanço da politização na campanha e o confronto entre projetos para o país. O conservador paulistano José Serra já dá sinais de que vai insistir na tese do “mensalão”, mesmo que o eleitorado tenha dado múltiplos sinais de não aderir a ela. É o que lhe resta, entretanto. Será imprudente de confessar ao eleitorado de São Paulo seu programa conservador, anti-popular e anti-nacional? Não. E não podendo, terá novamente que apelar aos sentimentos mais atrasados do eleitorado para angariar apoios.
Haddad e Nádia Campeão, em São Paulo; a dupla Pelegrino e Olivia, em Salvador; Vanessa em Manaus; e todos nos demais candidatos do campo progressista e avançado estão em situação mais confortável e apresentam-se perante o eleitoral com propostas positivas, populares, progressistas de melhorar e humanizar a vida nas cidades e cimentar o caminho para outra vitória, decisiva, em 2014.
Será uma luta difícil. Mas pode ser vencida, e será!
Do Blog do Miro
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