Candidato tucano que se apropriava do INSS dos funcionários e foi
condenado à prisão pela Justiça atribui culpa ao "risco-Lula"; em 2002, o
dólar subiu e Carlos Roberto alega que, por isso, descontou dinheiro
dos empregados mas não repassou à Previdência
247 – Guarulhos, segundo maior colégio
eleitoral de São Paulo, vive uma situação atípica. Um dos candidatos,
Carlos Roberto, do PSDB, já foi condenado à prisão por se apropriar do
INSS dos funcionários da sua empresa. Ou seja: descontava o valor dos
empregados, mas não repassava à Previdência Social.
Ontem, ao ser questionado sobre o tema, ele atribuiu a
responsabilidade ao chamado “risco-Lula”. "Os dólares subiram e o
mercado deu uma paralisada. Isso afetou muito minha empresa no sentido
de que não tínhamos recursos para depositar o INSS do empregado", disse
Carlos Roberto, que falou ainda que a campanha do PT, que concorre com
Sebastião Almeida, atual prefeito, descumpre decisão do Tribunal
Regional Eleitoral que proibiu divulgação de material sobre o fato.
Num comício em Guarulhos, o próprio Lula abordou o
tema. “Não posso falar mal do outro candidato porque não o conheço. Mas
me disseram que ele não paga o INSS e isso é crime de apropriação
indébita. Ficha suja não pode concorrer à eleição”, disse o
ex-presidente.
Do 247
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