Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Escancarada a razão do apoio do PTB paulista ao serrismo

Em troca desse apoio, o partido vai ganhar a Secretaria de Justiça do Estado (quem sabe, talvez, a de Segurança Pública…), segundo informa nota publicada no site da Revista CONJUR – Consultor Jurídico. O posto deverá ser ocupado por Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente licenciado da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) e candidato a vice-prefeito na chapa de Celso Russomanno, derrotada domingo no 1º turno.
De acordo com a notícia do site, Flávio D’Urso tinha reunião marcada na OAB-SP para discutir sua volta à presidência e participação na chapa de renovação da da direção da entidade. Mas, D’Urso cancelou a conversa, segundo aelgou aos companheiros, porque está “nas negociações do 2º turno” – como ele mesmo disse – da eleição paulistana.
 
Assim, diz o site da revista, o apoio do PTB a José Serra (PSDB) “deve render ao PTB um posto na Secretaria de Justiça do governo Alckmin, que seria ocupado por D’Urso.” Dai, também, as razões da presença do governador Geraldo Alckmin na 2ª feira na casa de um dos coordenadores da candidatura Russomanno, o deputado Campos Machado (PTB), na conversa em que fecharam o apoio do PTB a José Serra.
 
E agora, José?
 
Como se vê pela notícia da CONJUR o toma lá, dá cá, já está a pleno vapor no QG da campanha tucana e José, apesar de negar, continua um fiel discípulo do princípio franciscano do “é dando que Se recebe”
 
É inerente e normal nas regras do jogo, é legal, legítimo e não tem nada demais a participação em um governo de coalizão das forças partidárias que o apoiam e ajudaram a eleger. O problema com José é que ele posa de vestal, acusa quem faz isto de aparelhamento da máquina, mas na surdina faz o mesmo.
 
Fez quando governador de São Paulo por três anos e meio e também quando prefeito da capital por 16 meses, postos aos quais renunciou antes de terminar o período – na Prefeitura, antes de chegar à metade do mandato – para disputar outras eleições.
 
O apoio do PTB, agora, nestes termos, simplesmente indica que José, embora negue sempre, continua um expert na distribuição de cargos em troca de apoio. É esse loteamento de cargos públicos por apoio político, feito de forma fisiológica sabe-se lá a que preço, e não em torno de princípios e programa de governo, que tem de ser execrado e banido, bem como denunciada esta política de moralismo de pé de barro do tucanato.
 

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