Iniciativa do governo Dilma Rousseff em resposta aos protestos de rua
não foi boicotada pelos partidos da oposição. A sigla que menos aderiu
ao projeto foi o DEM, com apenas 36% de seus prefeitos cadastrados até
ontem. O PPS, por outro lado, tem índices maiores que o de governistas:
50% de seus 125 prefeitos já fizeram o cadastro. Está a frente, por
exemplo, de PTB (45%) e PR (41%). O PSDB foi o terceiro com maior número
de inscritos, em parte por ser a segunda maior legenda no ranking de
prefeituras
247 –
O programa Mais Médicos, iniciativa criticada pela classe médica, já
conquistou a adesão inclusive de prefeitos de partidos da oposição. A
medida foi criada por Dilma Rousseff dentro dos cinco pactos em resposta
aos protestos de junho.
Segundo um balanço realizado pelo Valor,
os percentuais de adesão são menores que os de partidos da base aliada
de Dilma, mas não houve boicote. Na oposição, a sigla que menos aderiu
ao projeto foi o DEM, com apenas 36% de seus prefeitos cadastrados até
ontem. O PPS, por outro lado, tem índices maiores que o de governistas:
50% de seus 125 prefeitos já fizeram o cadastro. Está a frente, por
exemplo, de PTB (45%) e PR (41%).
O PSDB foi o terceiro com maior número de inscritos, em parte por ser a segunda maior legenda no ranking de prefeituras.
O PT, terceiro maior partido em número de prefeituras, foi a legenda com
maior adesão até ontem, com 57% de suas cidades inscritas. No PMDB,
sigla mais forte da coalizão governista e a que controla mais municípios
no país, 43% dos prefeitos se credenciaram.
Em São Paulo, Estado em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT),
deve se lançar candidato em 2014, ocorreu uma das menores adesões ao
Mais Médicos - só 33% das cidades se inscreveram até ontem. Mesmo assim,
o governo considera a marca uma vitória já que a proposta é levar
médicos para regiões mais remotas do Brasil.
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