247 – A Polícia Federal indiciou dois
ex-secretários, dois diretores da estatal de energia EPTE
(ex-Eletropaulo), consultores e executivos da Alstom - dez pessoas no
total – por suposto esquema de pagamento de propina a integrantes do
governo do Estado de São Paulo e ao PSDB pelo grupo francês Alstom.
A Justiça Suíça bloqueou 7,5 milhões, referentes à suposta propina -
de uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de Jorge Fagali Neto e de
José Geraldo Villas Boas. Fagali é ex-secretário de Transportes
Metropolitanos de SP (1994, gestão de Luiz Antônio Fleury Filho) e
ex-diretor dos Correios (1997) e de projetos de ensino superior do
Ministério da Educação (2000 a 2003) na gestão Fernando Henrique
Cardoso. Villas Boas é dono de uma das offshores acusadas de lavar
dinheiro do esquema. A informação é do Estadão.
Outros três agentes públicos foram acusados de corrupção passiva: o
ex-secretário de Energia e vereador Andrea Matarazzo (PSDB), o
ex-presidente da EPTE Eduardo José Bernini e o ex-diretor financeiro da
empresa Henrique Fingermann.
"Matarazzo era secretário de Energia e pertencia ao partido político
que governava São Paulo à época, motivo pelo qual se conclui pela
existência de um conjunto robusto de indícios de que ele tenha se
beneficiado, juntamente com o partido político, das vantagens indevidas
então arquitetadas pelo grupo Alstom", justificou o delegado Milton
Fornazari Junior.
Segundo a PF, os beneficiários finais da corrupção eram "servidores
públicos do governo no primeiro semestre de 1998", na gestão de Mário
Covas (PSDB).
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