Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Assalto aos cofres públicos perpetrado pela quadrilha do PSDB tem contratos viciados devassados.

Ministério Público reabre inquéritos sobre o Metrô de SP 
 
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

O Ministério Público de São Paulo formou uma força-tarefa para analisar 45 inquéritos que envolvem empresas suspeitas de fraudes em licitações de trens da CPTM e do Metrô. 

Para isso, 15 apurações que estavam arquivadas por falta de provas serão reabertas. O objetivo é fazer uma devassa nos contratos. 
 
Editoria de arte/Folhapress
 
A medida é resultado da delação feita pela multinacional Siemens às autoridades antitruste brasileiras sobre a formação de cartel --do qual fazia parte-- em licitações de trens entre 1998 e 2008, em São Paulo e no Distrito Federal. 

Ao todo, 19 empresas fazem parte das investigações desses 45 inquéritos. O número de companhias sob apuração da Promotoria coincide com o da investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre a atuação do cartel em São Paulo. 

Segundo o promotor Silvio Marques, a maioria dos inquéritos teve início em 2009 e alguns já estão em fase de realização de perícias e depoimento de testemunhas, mas poderão ter novos desdobramentos a partir das informações surgidas após a delação feita pela Siemens. 

A força-tarefa será formada por dez promotores. 

Segundo a Folha apurou, entre os procedimentos que serão desarquivados pelos promotores está uma investigação sobre supostas irregularidades no aumento de preços e prazos de contratos da linha 2-verde do metrô no valor de R$ 143 milhões. 

Neste procedimento, são apuradas condutas de representantes do Metrô, da Siemens e da empresa Alstom.

Outro inquérito reaberto trata da suspeita de fraude em um contrato no valor de cerca de R$ 20 milhões. 

Ele é referente a serviços de revisão e fornecimento de materiais para 21 trens em uso em linhas da CPTM. Nesse caso, a Alstom é suspeita. 

Uma investigação sobre um contrato da CPTM no valor de R$ 15 milhões para prestação de serviços de recuperação de 28 trens também saiu da gaveta e indica a Alstom como investigada. 

Ontem os promotores se reuniram com advogados das empresas envolvidas em busca de informações sobre as operações sob apuração. 
 







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