Os
navios de desembarque da Frota do Mar Negro e Báltico, Novocherkassk e
Minsk, assim como o navio de reconhecimento da Frota do Mar Negro,
Proazovie, partiram para uma missão no Mediterrâneo a partir da base
naval de Novorosisk.
Enquanto o Novocherkassk e o Minsk seguem para o Mar Mediterrâneo como
integrantes do ‘rodízio’ da força-tarefa naval russa permanente no local
e que, segundo planejado, irá permanecer até meados de setembro, o
Proazovie foi enviado para a região a fim de obter informações sobre a
situação na costa síria.
“Essa é uma prática comum para qualquer frota em caso de escalada da
tensão em determinada área oceânica ou marítima. A situação em torno da
Síria vai ser acompanhada integralmente e com muita atenção”, informou
uma fonte do Estado-Maior.
Entre as embarcações de diferentes frotas russas atualmente no
Mediterrâneo estão os navios de desembarque Almirante Nevelskii,
Peresvet e Aleksandr Chabalin, a corveta Neustrachimi, além de
embarcações de apoio. Além disso, já chegou à região a grande fragata
Almirante Panteleev, que abriga o comando operacional da Marinha russa
na região.
Nos próximos dias, o esquadrão receberá ainda a grande fragata da Frota
do Norte e o cruzador de míssil Moskva da Frota do Mar Negro, conhecido
na Otan como o “porta-aviões assassino”. Com a chegada do cruzador em
meados de setembro, o comando operacional da unidade multifrota da
Marinha Russa passará do Almirante Panteleev para ele, e o Moskva se
tornará o navio capitânia da linha de acostamento no Mediterrâneo.
A Marinha russa explica que parte do esquadrão do Mediterrâneo está
sendo ajustada “para corresponder aos diferentes possíveis cenários de
desenvolvimentos dos acontecimentos” na região.
“As nossas forças no Mediterrâneo Oriental são suficientes para resolver
as tarefas acima colocadas. Para um acompanhamento integral da situação
na área, temos navios de reconhecimento e de combate da Marinha russa.
Juntamente com as forças submarinas, já são capazes de ter forte
influência na situação militar que se formou”,declarou um porta-voz da
Marinha.
Paralelamente, o Ministério da Defesa russo ressaltou que a principal
tarefa da unidade naval russa permanente no mar Mediterrâneo é o
“monitoramento abrangente da situação aérea, marítima e submarina da
região” e que não existem quaisquer planos de participação ativa dos
navios de guerra russos em operações militares no Mediterrâneo.
Fonte: Gazeta Russa
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