Vídeo produzido pela revista Retrato do
Brasil, do respeitado jornalista Raimundo Pereira, rebate acusações
feitas por Joaquim Barbosa a determinados réus da AP 470. Segundo ele,
algumas condenações teriam sido armadas pelo presidente do STF com
"mentiras escandalosas". Vídeo é apresentado pelo escritor Fernando
Morais. Assista
Retrato do Brasil desnuda “juízo medieval” da AP 470 (Reprodução)
Um vídeo didático, de 27 minutos e 26 segundos, foi publicado essa
semana no YouTube e traz revelações surpreendentes sobre a Ação Penal
470, que tratou do chamado mensalão. Produzido pelos jornalistas
Raimundo Rodrigues Pereira e Lia Imanishi, editores da revista Retrato
do Brasil, e apresentado pelo escritor Fernando Morais, o vídeo acusa o
presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de ter armado
as condenações de alguns réus com “mentiras escandalosas”.
Uma delas, por exemplo, seria a que ancorou a condenação do deputado
João Paulo Cunha (PT-SP). Numa das sessões do julgamento, Barbosa
afirmou que a contratação da agência de publicidade DNA pela Câmara dos
Deputados, à época presidida por João Paulo Cunha, teria sido reprovada
por várias instâncias de controle. Raimundo Pereira e Lia Imanishi
demonstram o contrário.
Em outro capítulo do vídeo, os jornalistas desmontam a tese do
“desvio de recursos públicos” por meio da Visanet. Raimundo demonstra
que os gastos autorizados pelo Banco do Brasil foram efetivamente pagos e
que um dos maiores beneficiários da campanha foi justamente a Globo,
que moveu dura campanha contra os réus no que chamou de “julgamento do
século”.
O vídeo foi publicado no YouTube com o título “Mensalão, AP 470,
julgamento medieval”. Curiosamente no mesmo dia em que o jurista Claudio
Lembo, um dos mais notórios conservadores do País, também definiu o
processo como um “juízo medieval”.
Do Pragmatismo Político
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