Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cadê o “caos fiscal” da Urubóloga ?

As agências de risco que legitimaram a roubalheira dos derivativos condenariam o Brasil ao precipício.

Saiu no Blog do Planalto:

Presidentes de partidos e líderes da base aliada no Congresso declararam apoio ao Pacto pela Responsabilidade Fiscal proposto pela presidenta Dilma Rousseff. Eles participaram nesta terça-feira (19), no Palácio do Planalto, de reunião do Conselho Político. Eles discutiram com a presidenta Dilma, o vice-presidente, Michel Temer, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o cumprimento das metas fiscais acordadas no Orçamento e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

“Firmamos um Pacto pela Responsabilidade Fiscal, no qual todos os líderes dos partidos se comprometeram a não apoiar projetos que impliquem em aumento de gastos ou redução de receitas. Este Pacto pela Responsabilidade Fiscal é imprescindível para dar continuidade aos programas governamentais de desenvolvimento sustentável com distribuição de renda, geração de empregos e inclusão social, investimentos em infraestrutura urbana, logística e de energia”, afirmou Dilma em sua conta no Twitter.

Durante a reunião, todos os líderes e presidentes de partidos assinaram nota em que reafirmam dar respaldo à manutenção dos sólidos fundamentos fiscais e monetários do país, além de não apoiar matérias que impliquem, neste momento, em aumento de gastos ou redução de receita orçamentária. Leia abaixo a íntegra da nota:

Nós, abaixo-assinados, presidentes dos partidos e líderes da base aliada na Câmara e no Senado, apoiamos o Pacto pela Responsabilidade Fiscal proposto pelo Governo Federal. Temos trabalhado para dar respaldo à manutenção dos sólidos fundamentos fiscais e monetários do País. Estes fundamentos são imprescindíveis para dar continuidade aos programas governamentais de desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda, geração de empregos e inclusão social. São também fundamentais para dar prosseguimento aos investimentos estratégicos em infraestrutura urbana, logística e de energia. Assim, é preciso zelar pelo cumprimento das metas fiscais acordadas no Orçamento e na LDO. Por isso, tomamos a decisão de não apoiar matérias que impliquem, neste momento, aumento de gastos ou redução de receita orçamentária.







Navalha

No Estadão, em estado comatoso, na manchete da pág. B4: “Arrecadação de outubro cresce 5,4% e passa de R$ 100 bi”. (Gasta, Dilma, gasta ! – PHA)

“Segundo a Receita, o número recorde foi puxado pelo pagamento de impostos das empresas, o que sinalizaria (sic) recuperação da economia”.

Como se sabe, os Urubólogos anunciavam o caos fiscal, que se materializaria no rebaixamento da nota do Brasil pelas mesmas agências de risco que avalizaram os derivativos da JP Morgan …

(O JP Morgan vai pagar um multa record de US$ 13 bilhões pela roubalheira dos derivativos legitimados pelas agencias de risco.)

Os Urubólogos já anunciaram o Apagão de energia.

A inflação do tomate.

O colapso do PIB.

A falência da China (e da Europa) e a suspensão de compras do Brasil.

O empacamento do PAC.

Agora, o Globo Overseas aposta na dengue.

(Nem imaginação eles tem.)

Em outubro de 2014 nada restará à Urubologia: só sobreviverá o que o amigo navegante Marcos chamou de PiG (*) Brother Brasil: as imagens do Dirceu e do Genoino presos.

Mas, o efeito eleitoral disso pode ser um bumerangue.

Não é, presidente Barbosa ?

Obrigado !


Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse, em Itajubá (MG), que o compromisso do governo com o rigor fiscal não se alterou e que, pelo décimo ano consecutivo, a inflação ficará dentro da meta.

“Quero lembrar mais uma vez que pelo décimo ano consecutivo a inflação vai fechar o ano dentro da meta. Nosso compromisso com o rigor fiscal não se alterou como mostra o fato de termos transitado pela mais grave crise da história, desde 1920, com as nossas metas de endividamento sob rígido controle”, disse Dilma.

A presidenta afirmou que o país tem hoje uma das menores dívidas públicas líquidas do mundo em relação ao Produto interno Bruto (PIB) e uma reserva internacional considerável, com US$ 376 bilhões.
————–
Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
 

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