Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Dilma e Mandela: a África tem sede no Brasil

Com Lula, o Brasil passou a ter 34 missões diplomáticas na África
Lula na ilha de Gorée, Senegal, de onde saíam escravos para o Brasil

Por que a Dilma vai homenagear Mandela ?

(Não menosprezar o fato de Raúl Castro, que, com o irmão,  ajudou Mandela a acabar com o apartheid, é um dos que vai saudar Mandela.)

Alguns antecedentes:

Extraído do livro “Conversas com jovens diplomatas”, de Celso Amorim, editora Benvirá, 2011.

“Até o final do Governo Lula foram abertas ou reabertas várias embaixadas no continente africano , perfazendo o total de 34 missões diplomáticas brasileiras.

Esse movimento foi acompanhado quase simetricamente pela abertura de embaixadas de países africanos no Brasil.”

(Nota de pé da pag. 66)

“O presidente Lula diz sempre que já esteve em catorze países africanos”

(Pag. 26)

“A África tem sede no Brasil”

Titulo do Capítulo 18.

“… Se você é embaixador em Madrid, … Londres ou Nova York e liga para um subsecretario … e pede alguma coisa, a reação costuma ser ‘Opa, esse cara pode vir a ser ministro de Estado ou secretario-feral… Acho melhor eu atender’. Mas, se você ligar de Abuja (capital da Nigéria), as chances de o telefone estar ocupado, de a secretaria não atender, de o diretor de Departamento não estar são imensas… Nós estamos tentando mudar isso”.

(Pág. 28)


Celso Amorim foi um grande chanceler nos governos Itamar e Lula.

Hoje, é Ministro da Defesa.

No livro, Celso presta homenagem a Ovídio Melo, representante especial do Itamaraty em Luanda (capital de Angola), e Italo Zappa, chefe do Departamento da África, que, no Governo Geisel, levaram o Brasil a reconhecer o Governo do MPLA, que promoveu a independência de Angola de Portugal.

Foi enorme o impacto da notícia do reconhecimento (diplomático) do Brasil e contribuiu decididamente para a desarticulação do FNLA e da UNITA … ( forças apoiadas pela CIA, Israel e os afrikaners – PHA ) – contou a Celso Amorim um chanceler angolano, que estava na praça principal de Luanda que hoje ostenta a estátua do líder Agostinho Neto.

(Pág. 479.)

E foi a vitória do MPLA que incentivou Mandela a enfrentar os afrikaners.

Alguns deles deixaram a África do Sul e se instalaram no colonismo (*) do PiG (**) brasileiro.







Navalha

Não esquecer da es-pe-ta-cu-lar vitória da diplomacia brasileira e de seu embaixador Roberto Azevêdo na reunião da Organização Mundial de Comércio, em Bali.

Essa é a diplomacia brasileira no Governo Lulilma.

Num outro, tiravam-se os sapatos.

Em tempo: extraído do Estadão:

Um pedido de desculpas pela Escravidão foi feito por Lula na Ilha de Gorée, no Senegal, em abril de 2005. “Eu queria dizer ao presidente (do Senegal, Abdulaye) Wade, ao povo do Senegal e da África, que não tenho responsabilidade pelo que aconteceu nos séculos 16, 17 e 18, mas que é uma boa política dizer ao povo do Senegal e da África perdão pelo que fizemos aos negros”, afirmou Lula.

Na ocasião, Gilberto Gil cantou, de sua autoria - http://letras.mus.br/gilberto-gil/46185/ –  , “La lune de Gorée”.
Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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