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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

E segue a campanha “Queremos Joaquim”, mas longe de mim

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Depois da materinha contorcionista da Folha hoje, superestimando a parcela de indecisos – que a gente mostrou que é igual à que havia, a esta altura, um ano antes da eleição presidencial, agora é a vez de Kennedy Alencar dizer que “há preocupação” no Planalto com um eventual candidatura Joaquim Barbosa, que estaria sendo pressionado pelos partidos de oposição a ser candidato ao Planalto.

Resta saber por quais partidos, uma vez que entre os que têm candidato ele não poderia ser e, num nanico, precisaria se expor toda sorte de concessões a conveniências igualmente nanicas. Duvido muito que Aécio e Campos vão trabalhar para que haja um nome que corra o risco de eclipsá-los e reduzi-los a simples coadjuvantes. Para eles, já chega o risco de Serra e Marina, que rezam contritamente por suas saúdes eleitorais.

Ou seja, todo mundo na oposição quer o Dr. Joaquim, mas em outro partido e, claro, sem a grandeza que ele próprio imagina que tem.

Leia o texto do Blog do Kennedy:

Planalto crê em pressão para Barbosa se candidatar

O Palácio do Planalto acredita que crescerá a pressão de partidos de oposição para que Joaquim Barbosa dispute a Presidência da República no ano que vem. Seria uma forma de tentar aumentar a chance de ocorrer segundo turno na disputa presidencial.

Depois dos resultados da última rodada de pesquisas do Datafolha, sobretudo do cenário mais provável hoje, auxiliares da presidente passaram a avaliar que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) receberá pedidos para concorrer.

Nesse cenário, Dilma obteve 47% de intenção de voto. O senador Aécio Neves (PSDB) marcou 19%. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, conseguiu 11%. Os votos brancos, nulos ou em nenhum candidato somaram os mesmos 16%. E 7% continuaram sem saber quem vão escolher.

Na simulação com o presidente do STF na cédula, Dilma marcou 44%. Barbosa, 15%. Aécio, 14%. Campos, 9%. Os brancos e nulos ficaram em 13%. E 6% não souberam responder.

A entrada de Barbosa no páreo diminui a vantagem de Dilma contra a soma dos adversários. Essa dianteira fica em 6 pontos percentuais. No cenário mais provável, sem o presidente do Supremo, a vantagem de Dilma chega a 17 pontos.

Por ora, Barbosa tem refutado sondagens e insinuações sobre uma possível candidatura ao Planalto. No entanto, como ele tem até abril para se filiar a um partido, essa possibilidade, ainda que pequena atualmente, faz parte do armário de fantasmas do governo petista.

Do Tijolaço

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