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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A real situação da economia brasileira em 2014! - por Marcos Doniseti e Diogo Costa!

A real situação da economia brasileira em 2014! - por 
Marcos Doniseti e Diogo Costa
Taxa de desemprego brasileira desabou a partir de 2004.
O meu amigo do Facebook, Diogo Costa, como sempre, escreve mais um texto esclarecendo e informando aos eternos desinformados sobre qual é a real situação da economia brasileira.

A respeito de tudo o que ele escreveu (ver abaixo), eu quero acrescentar mais uma informação importante, que é o fato de que a Dívida Pública Líquida brasileira caiu de 60,4% do PIB, em 2002, para 33,8% do PIB em 2013 (redução acumulada de 44% em termos reais).

E a valorização do Dólar em relação ao Real, desde o início do governo Dilma, foi de 45,5%. E mesmo assim a taxa de inflação de 2011 a 2013 manteve-se dentro das metas estabelecidas pelo CMN.
Com relação ao crescimento econômico global de 2013, o Brasil foi um dos países que mais cresceu, quando se leva em consideração o comportamento das maiores economias mundiais.

Vejam isso:

Crescimento Econômico em 2013:

1) China 7,7%;
2) Índia 2,9%;
3) Coréia do Sul 2,8% (estimativa);
4) Brasil 2,57% (Banco Central);
5) EUA 1,9%;
6) Reino Unido 1,9%;
7) Rússia 1,3%;
8) México 1,3% (estimativa);
9) União Europeia 1,1% (estimativa);
10) Alemanha 0,4%;
11) França 0,2% (estimativa);
12) Zona do Euro -0,4%;
13) Holanda -1,0% (estimativa);
14) Espanha -1,2%;
15) Itália -1,8%;
16) Portugal -1,8%;
17) Grécia -4,0% (estimativa).

Então, quem aposta em uma crise econômica no Brasil para 2014, e mesmo para os próximos anos, pode tirar o cavalo da chuva, porque a tal crise não irá acontecer.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/previa-do-pib-aponta-crescimento-de-25-em-2013-informa-bc.html
Texto de Diogo Costa
Não há razão alguma para alarmismos, a saúde do Brasil é de fazer inveja a qualquer outro país da face da Terra. Vejamos o caso do déficit em transações correntes (e nos concentremos nesta questão específica):

- Série histórica do Banco Central (1947-2013) -

Em 67 anos consecutivos da série histórica de transações correntes de Pindorama, segundo o próprio Banco Central, em apenas 12 oportunidades o Brasil apresentou superávit em transações correntes. Foi nos anos de 1950, 1964, 1965, 1984, 1988, 1989, 1992, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007.

Em absolutamente nenhum dos 08 anos de desgoverno do PSDB de FHC o Brasil apresentou superávit nas transações correntes. Na série histórica do Banco Central constata-se que em 82% dos 67 anos analisados (55 anos do total de 67) o Brasil teve déficit em transações correntes, de modo que os resultados atuais não constituem nenhuma novidade histórica e nem mesmo um ponto fora da curva.

A questão principal hoje, no que se refere ao déficit em transações correntes, vem da conta dos derivados de petróleo. Esta situação será normalizada com a entrada em operação das Refinarias de Abreu e Lima (novembro de 2014) e da Refinaria do Complexo do Comperj (2016), além da melhora na situação da economia mundial que verificar-se-á a partir de 2014 (e com mais força ainda a partir de 2015). Nada para assustar quem quer que seja. 

A dívida pública líquida brasileira encerrou 2013 em 33,8% do PIB.
O câmbio no Brasil já está favorável para as exportações, o problema é que o mundo ainda sofre os efeitos do Crash de 15 de setembro de 2008 e o Brasil, portanto, também os sofre. Sobre o câmbio é salutar relembrar alguns dados:

-Janeiro de 2011, R$ 1,65 por dólar;
-Janeiro de 2012, R$ 1,86 por dólar;
-Janeiro de 2013, R$ 2,04 por dólar;
-Janeiro de 2014, R$ 2,39 por dólar.

Ou seja, desde o primeiro minuto de seu governo Dilma Rousseff promoveu uma benéfica e gradual desvalorização cambial, cujos frutos positivos ainda não estão assimilados em sua plenitude. E fez tudo isto com inflação ampla, geral e irrestritamente controlada (os três primeiros anos de Dilma tiveram inflação inferior aos três primeiros anos de FHC e de Lula).

O Brasil tem hoje pleno emprego, distribuição de renda, diminuição das desigualdades sociais e regionais, aumentos reais nos dissídios das classes laborais e no salário mínimo. E tem tudo isto combinado com indicadores macroeconômicos, fiscais, financeiros e monetários invejáveis para qualquer país do globo terrestre. Não há razão alguma para alarmismos.

Em 2013, a taxa de inflação ficou em 5,91%, mantendo-se estável em relação a 2012. Entre 2005-2013, a taxa média anual de inflação estabilizou-se no patamar de 6%. Então, todo o discurso midiático em torno de uma 'explosão inflacionária' não passa de mentira, caracterizando uma clara tentativa de enganar a população.
Para finalizar, e antes que eu me esqueça, no dia 15 de setembro de 2008 (dia do estouro da maior crise econômica e financeira ocorrida desde o Crash de outubro de 1929) o Brasil tinha reservas internacionais na casa dos US$ 207 bilhões. Hoje essas reservas estão na casa dos US$ 376 bilhões (aumento de 81,6%).

Ou seja, o Brasil está muito, mas muito e muito mais preparado hoje para enfrentar turbulências externas do que estava lá em 2008.

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Do Guerrilheiro do Entardecer

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