Via Diario Liberdade
O
presidente venezuelano demonstra ter bom pulso e ordena a expulsão de
três diplomatas norte-americanos envolvidos em planos conspiratórios
contra a revolução.
O
presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou domingo que vai
expulsar três diplomatas norte-americanos, acusados de "tentar legitimar
os atos desestabilizadores", em relação aos violentos protestos
organizados pela extrema-direita no país desde a última quarta-feira
(12).
"Conspiração" e "desestabilização" são as
acusações com que Maduro respondeu às pretensas pressões do Departamento
de Estado norte-americano, que "exigiu" a libertação dos opositores
detidos nos protestos e chegou a ameaçar de graves consequências pela
possível prisão de Leopoldo López (líder da extrema-direita opositora)
em função dos seus contatos internacionais.
Maduro
definiu as exigências dos EUA como "inaceitáveis" e lembrou que o seu
governo "não recebe ordens de ninguém", acrescentando que "o monstro
decidiu atuar e mostrar o rosto. Isso é um sinal de que detrás do que
vivemos está o império que quer atacar a pátria".
Para
esta segunda está prevista uma conversa entre os e as presidentas
latino-americanas para realziar uma campanha de denúncia contra as
ameaças do governo de Obama. Espera-se que a União das Nações
Sul-Americanas (Unasul) se posicione num caso de grave inteferência em
assunto interno por parte do governo imperialista ianque.
Três funcionários ianques expulsos
A
Chancelaria venezuelana denunciou a presença em solo da Venezuela de
norte-americanos a promover a desestabilização social e política,
apontando para três funcionários diplomáticos que já foram declarados
"persona non grata" por Caracas.
Maduro garantiu
que estes funcionários visitaram, durante os últimos meses, diversas
universidades privadas de Caracas para oferecer supostos vistos, "mas
sabemos o que estão conspirando, temos informações precisas".
No
fim de semana, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry,
lançou um comunicado por meio do qual condenou os fatos que causaram
vários mortos e dezenas de feridos na Venezuela e manifestou a "profunda
preocupação" que os governo norte-americano têm diante do ocorrido.
"Estamos
particularmente alarmados pelos informes que o governo venezuelano
deteve ou tem detido dezenas de manifestantes opositores e pela emissão
de uma ordem de detenção contra o líder opositor Leopoldo López",
acrescentou Kerry.
De acordo com a Agência
Venezuelana de Notícias (AVN), o anúncio de Kerry demonstra seu apoio "a
violência fascista empreendida nos últimos dias por grupos de direita
do país".
Direita colombiana também envolvida
Porém,
não só o governo dos EUA terá participado na campanha opositora
venezuelana. Setores ligados ao uribismo colombiano estarão também,
segundo denunciou Nicolás Maduro, nas provocações violentas dos últimos
dias, que fizeram várias mortes no país.
Os
grandes media internacionais pró-imperialista estão também a dar
cobertura à ofensiva reacionária da grande burguesia venezuelana contra o
legítimo governo bolivariano.
Com Agências
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