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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EUA fazem exigências, Nicolás Maduro responde com expulsão de três diplomatas ianques

 
O presidente venezuelano demonstra ter bom pulso e ordena a expulsão de três diplomatas norte-americanos envolvidos em planos conspiratórios contra a revolução.
 
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou domingo que vai expulsar três diplomatas norte-americanos, acusados de "tentar legitimar os atos desestabilizadores", em relação aos violentos protestos organizados pela extrema-direita no país desde a última quarta-feira (12).

"Conspiração" e "desestabilização" são as acusações com que Maduro respondeu às pretensas pressões do Departamento de Estado norte-americano, que "exigiu" a libertação dos opositores detidos nos protestos e chegou a ameaçar de graves consequências pela possível prisão de Leopoldo López (líder da extrema-direita opositora) em função dos seus contatos internacionais.

Maduro definiu as exigências dos EUA como "inaceitáveis" e lembrou que o seu governo "não recebe ordens de ninguém", acrescentando que "o monstro decidiu atuar e mostrar o rosto. Isso é um sinal de que detrás do que vivemos está o império que quer atacar a pátria".

Para esta segunda está prevista uma conversa entre os e as presidentas latino-americanas para realziar uma campanha de denúncia contra as ameaças do governo de Obama. Espera-se que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) se posicione num caso de grave inteferência em assunto interno por parte do governo imperialista ianque.

Três funcionários ianques expulsos

A Chancelaria venezuelana denunciou a presença em solo da Venezuela de norte-americanos a promover a desestabilização social e política, apontando para três funcionários diplomáticos que já foram declarados "persona non grata" por Caracas.

Maduro garantiu que estes funcionários visitaram, durante os últimos meses, diversas universidades privadas de Caracas para oferecer supostos vistos, "mas sabemos o que estão conspirando, temos informações precisas".

No fim de semana, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, lançou um comunicado por meio do qual condenou os fatos que causaram vários mortos e dezenas de feridos na Venezuela e manifestou a "profunda preocupação" que os governo norte-americano têm diante do ocorrido.

"Estamos particularmente alarmados pelos informes que o governo venezuelano deteve ou tem detido dezenas de manifestantes opositores e pela emissão de uma ordem de detenção contra o líder opositor Leopoldo López", acrescentou Kerry.

De acordo com a Agência Venezuelana de Notícias (AVN), o anúncio de Kerry demonstra seu apoio "a violência fascista empreendida nos últimos dias por grupos de direita do país".

Direita colombiana também envolvida

Porém, não só o governo dos EUA terá participado na campanha opositora venezuelana. Setores ligados ao uribismo colombiano estarão também, segundo denunciou Nicolás Maduro, nas provocações violentas dos últimos dias, que fizeram várias mortes no país.

Os grandes media internacionais pró-imperialista estão também a dar cobertura à ofensiva reacionária da grande burguesia venezuelana contra o legítimo governo bolivariano.

Com Agências

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