Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Miriam Leitão erra mais uma. Superavit primário fechou 2013 com R$ 4,1 bilhões acima da meta.

Colunistas da mídia tradicional, como Miriam Leitão, Carlos Albertos Sardenberg e outros passaram o segundo semestre inteiro do ano passado azucrinando, dizendo que o superávit primário não seria cumprido. Passada a régua nos números do mês de dezembro, o total em 2013 ultrapassou a meta com folga de R$ 4,1 bi.

Os números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) são:

- superavit primário de R$ 77,1 bilhões em 2013;
- A meta era R$ 73 bi
- a economia foi de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB);
- Em dezembro, o superavit foi R$ 14,5 bilhões - o segundo melhor dezembro da série;

O secretário do Tesouro, Arno Augustin, disse: "Estamos com dois meses muito positivos de primários, o que é importante diante de toda expectativa existente no mercado (...) Isso, além de significar um esforço em termos de melhoria do indicador fiscal, também tem um impacto forte no combate ao processo inflacionário".

Ele adiantou que, a partir de dados preliminares, o trimestre formado por janeiro, dezembro e novembro terá o melhor primário da história.

Na verdade, o número atingido não foi obra do acaso. À medida que se aproximava o terceiro trimestre, já havia previsibilidade, olhando o fluxo de caixa à frente. A Receita Federal já tinha previsão da grande entrada de recursos do Refis em novembro. E R$ 15 bilhões do leilão do campo petrolífero de Libra também já era esperado para outubro.

Os colunistas da mídia tradicional deram vexame com sua visão de curto prazo mostrar-se curtíssima, não alcançando poucos meses adiante.

Gastos públicos

Questionado sobre o aumento dos gastos públicos, Augustin explicou que R$ 9,19 bilhões foi para a Previdência Social pela desoneração da folha de pagamento e R$ 7,8 bilhões ao sistema elétrico. "Assim, o resultado dos gastos públicos deve ser ponderado por esses eventos, que são políticas importantes para evitar a inflação alta", explicou.

Além disso, os gastos com educação aumentaram e estão acima do limite constitucional. "Em 2013, aplicamos 22,5% no setor. Esses valores tem impacto econômico significativo. Entendemos que investimentos em educação e em programas de qualificação profissional são fundamentais para o país em médio e longo prazo", disse.

Para Augustin, as políticas fiscal e monetária trabalham de forma coordenada em busca de "um menor aumento de preço e um maior crescimento do PIB possíveis".

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