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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dilma rebate Ronaldo e diz "não temos complexo de vira-latas".


A presidenta Dilma Rousseff esteve no ato da União da Juventude Socialista, no sábado (24), em Brasília. Em seu discurso, rebateu as declarações desastradas do ex-jogador Ronaldo Nazário, que disse "se envergonhar" da preparação do Brasil para a Copa de 2014.
"A Copa do Mundo se aproxima, tenho certeza que nosso país fará a Copa das Copas. Tenho certeza da nossa capacidade, do que fizemos. Tenho orgulho das nossas realizações, não temos do que nos envergonhar e não temos o complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues se referindo aos eternos pessimistas de sempre”, afirmou a presidenta.

Ronaldo fez declarações desastradas com complexo de vira-latas, querendo agradar a cartolagem de países rivais do Brasil na FIFA, os tucanos e os donos da TV Globo.

Criticou as leis e instituições democráticas brasileiras, chamando de "burocracia. Criticou o que ele chamou de "confusão" e "disse-me-disse", quando isso é natural em qualquer país democrático. Só em ditaduras não tem o "disse-me-disse". E pagou o mico de criticar "atrasos" em obras, só depois dos estádios estarem prontos. Todos os estádios e recursos necessários à realização do evento ficaram prontos com padrão superior ao de qualquer outra Copa já realizada anteriormente. A infra-estrutura das cidades sede são plenamente satisfatórias para o evento. Outras obras, como de transporte urbano, que ainda não ficaram totalmente prontas, é para o povo usar no dia a dia e não é só para torcedores e turistas. A realização da Copa apenas acelerou obras, como Aeroportos, metrôs, corredores de ônibus, etc.

Ministro dos Esportes também rebateu
As declarações provocaram também reação do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que no sábado emitiu nota afirmando que o governo está fazendo sua parte ao aproveitar a Copa para enfrentar “debilidades” que marcam o desenvolvimento do país.

“Foi a Copa, com o esforço dos governos, que permitiu que muitas obras de infraestrutura, mobilidade urbana, aeroportos, fossem adiantadas. Que permitiu que milhares de empresários viessem ao Brasil para gerar negócios, tributos e empregos para o País. Que permitiu que milhares de brasileiros recebessem formação profissional”, disse. “A frase dita pelo Ronaldo, tomada de forma isolada, é um chute contra o próprio gol, já que ele foi parte do grande esforço para construir a Copa do Mundo. Esse grande evento não será motivo de constrangimento para o país que construiu a sétima economia do mundo e é o maior vencedor de todos os Mundiais. Estou seguro de que não só o Ronaldo, mas todos os brasileiros e turistas estrangeiros que vierem nos visitar terão orgulho, e não vergonha.”

Participação popular e da Juventude

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