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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vereadores de SP que deixaram PSDB vão se filiar ao PV

Três dos seis vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que deixaram o PSDB em abril vão se filiar ao PV na próxima sexta-feira. Dalton Silvano, Gilberto Natalini e Ricardo Teixeira assinam a filiação sexta-feira, no auditório Prestes Maia, da Câmara.

Com os colegas José Police Neto, presidente da Câmara, Juscelino Gadelha e Souza Santos, os três anunciaram que deixariam o PSDB após a eleição do secretário estadual de Gestão Pública, Julio Semeghini, para presidir a sigla no município. Os políticos alegaram dificuldade de diálogo com a nova cúpula e que sofriam perseguição do grupo de Semeghini. Com a saída do grupo, o PSDB recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado para reaver o mandato dos dissidentes e decidiu dar cargos da Executiva a cinco dos sete vereadores que não abandonaram o partido.

O vereador Natalini afirmou que a escolha pelo PV se deu logo após a saída da sigla pela qual se elegeu. "Desde que eu tive a intenção de deixar o PSDB, ou que o PSDB teve intenção de me deixar - porque fui impelido a deixar, pelo destrato que dirigentes me trouxeram -, a primeira opção foi o PV. Nunca tive intenção de ir para outro partido por questões ideológicas que vivo. Sou um dos sobreviventes políticos que se move por ideologia. Diante dessa questão e da bandeira do PV ser coincidente com o meu mandato, eu resolvi me filiar", disse.

Questionado se houve resistência no PV quanto à filiação dos dissidentes, Natalini afirmou ter sido muito bem recebido pelos diretórios nacional, estadual e municipal da agremiação, e atribui o tempo para a filiação à "coisas partidárias". "Eu conversei com a bancada, com muitos militantes. Fui conversando, amadurecendo a ideia, me preparando de forma muito tranqüila", disse, acrescentando que o PSDB é "página virada".

Ele afirmou ainda já ter apresentado à Justiça Eleitoral sua defesa, com as razões pelas quais deixou o PSDB, e não ter medo de perder seu mandato. "Eu não tenho medo de nada. Nem de ser perseguido, nem de ser espancado. Medo é um sentimento que não habita o meu coração."

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