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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Crianças manietadas foram executados pelos EEUU no Iraque, revelam informes (+ Foto e Documentos)

Crianças manietadas foram executados pelos EEUU no Iraque, revelam informes (+ Foto e Documentos)


Esta foto foto foi tirada por um residente de Ishaqi em 15 de março de 2006.
A polícia iraquiana disse que eram crianças executadas por tropas dos EEUU
depois de uma blitz. Na imagem são vistos os corpos de 5 crianças envolvidas em
mantas deitadas numa camionete que os levariam para o enterro. O site ianque
McClatchydc.com obteve a foto de um residente que a tirou quando ocorreu os
fatos. Foto: McClatchydc.com



Este é o documento oficial da polícia iraquiana
sobre o massacre na aldeia Ishaqi, datado de 
16 de março de 2006.

O Wikileaks tornou público um cable diplomático das Nações Unidas que pode provar que tropas dos EEUU executaram dez civis iraquianos e depois pediram um ataque aéreo com o objetivo de destruir provas. Entre os mortos haviam quatro mulheres e cinco crianças menores de 5 anos, e todos estavam manietados.

O incidente ocorreu, segundo o Wikileaks, em março de 2006 na cidade iraquiana de Ishaqi.

O cable mostra as perguntas de Philip Alston, o relator especial das Nações Unidas para Execuções Extra-judiciais
El cable muestra las preguntas de Philip Alston, el relator especial de Naciones Unidas para Ejecuciones Extrajudiciales, Sumárias oo Arbitrárias, sobre o incidente.
This official police document contains allegations that American soldiers killed 11 Iraqi civilians in the village of Ishaqi on Wednesday, March 15, 2006. Read more: http://www.mcclatchydc.com/2011/08/31/122789/wikileaks-iraqi-children-in-us.html#ixzz1WkZIMcs6

"Tenho recebido vários informes de pelo menos dez pessoas foram assassinadas durante um ataque", lê-se no cable, que descreve além disso que uma das mulheres tinha 70 anos e entre as crianças, uma delas tinha 5 meses de idade.

De acordo com a informação recebida, as tropas ianques foram alvo de disparos durante 25 minutos e entraram no edifício, onde manietaram os inquilinos e os executaram a tiros. Depois solicitarm um ataque aéreo que destruiu a casa.

Alston faz referencia a informes dos forenses do hospital de Tikrit que fizeram a autópsia nos cadáveres que assinalam que os falecidos foram manietados e executados com um disparo na cabeça.

Meios de comunicação ianques informam além disso que as autoridades do EEUU não respondem à solicitação de informação da ONU.

O Pentágono tampouco quis fazer qualquer comentário sobre tão grave acusação, de acordo com Alston, que acrescentou: "O Conselho de Direitos Humanos não faz nada para dar prosseguimento quando os estados ignoram as questões que lhes são apresentadas."

A ativista política Medea Benjamin disse à Russia Today que os órgãos de Justiça ianques fabricam pretextos para que os soldados criminosos possam se esquivar das penas.

"É horrível que essas coisas tenham ocorrido, mas graças ao Wikileaks temos testemunhas dos fatos. O público aqui, nos EEUU, quase nunca tem notícias disso, mas os que vivem na própria carne as consequências sabem muito bem. Não só o Pentágono nega-se a admitir os crimes de mortes civis, mas também o Departamento de Justiça nega-se a reconhecer como responsáveis os que cometeram crimes, sejam soldados ou os de alto nível que deram as ordens", sustenta Benjamin.

   
Cable das Nações Unidas sobre o massacre em Ishaqi
    Descarregar documento original publicado por Wikileaks (en inglês, PDF)

(Com informação de The Huffington Post e RT Noticias. Tradução: Cubadebate)

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Texto  original em CUBADEBATE

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