Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vazou: Senador estadunidense assume que invasão Líbia é pelo petróleo

As invasões ao Afeganistão, Iraque e Líbia violam descaradamente disposições da ONU e servem de alerta para o resto das nações que dispõem de recursos estratégicos essenciais para as potências capitalistas.


Durante o diálogo com a jornalista Andrea Mitchell, através da rede internacional MSNBC, o senador democrata Ed Markey garantiu que "...Bom, nós estamos na Líbia pelo petróleo... E esta dependência que temos do petróleo, é uma necessidade que os Estados Unidos têm de possuir um programa de energia renovável, no futuro".

Assim, os governos e exércitos que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) violaram de forma descarada as disposições da resolução 1973 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a qual, apesar de seu caráter evidentemente intervencionista e neocolonial, proibiu as operações militares em terra e não incluía a derrubada de Muammar al Gadaffi nem o reconhecimento do Conselho Nacional de Transição como governo de fato da Líbia.

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A referida resolução só autorizava os comandos da OTAN a oferecerem proteção aos civis supostamente massacrados pelas forças governamentais líbias, mas estes ultrapassaram os limites e montaram uma operação combinada de forças aéreas, navais e terrestres, violando radicalmente a decisão do Conselho de Segurança, secundados por uma campanha midiática, em nível mundial, que arremetia contra a tirania de Gadaffi e seus crimes de lesa-humanidade.

Muammar al Gadaffi tornou-se um dos parceiros mais fiéis do imperialismo na região de Oriente Médio, especialmente da França e da Itália, o que não impediu que os governos dessas nações, junto ao dos Estados Unidos, armassem e respaldassem militarmente os mercenários, cuja missão principal é a de assegurar o acesso das potências ao petróleo de alta qualidade existente no subsolo líbio. Este fato, de por si, constitui uma advertência para o resto das nações que dispõem de recursos estratégicos essenciais para as potências capitalistas, as quais — como ficou demonstrado neste caso, tal como no Afeganistão e no Iraque — não duvidariam na altura de violar a Carta das Nações Unidas, utilizando seu poder de veto na referida organização, além de seu poder bélico, para impor sua decisão a todo o planeta, em uma partilha neocolonial que nos faz lembrar o que a Europa fez em séculos anteriores.

Após a confusão provocada pelos levantes da Tunísia e do Egito — que os levou a defender os regimes derrocados — os governos dos Estados Unidos e da Europa reagiram de maneira diferente no caso da Líbia, desatando uma bem cuidada campanha de desinformação que apresentou os mercenários que eles patrocinaram como rebeldes enfrentados a uma cruel tirania, chegando-se a qualificar os acontecimentos que tiveram lugar ali como uma guerra civil.

Até certo ponto, seguiram os mesmos padrões aplicados durante a chamada Guerra Fria quando enfrentavam a "conspiração mundial comunista", representada pela URSS. Agora que a estratégia foi bem-sucedida, não podemos esquecer a ideia de que a mesma poderá ser aplicada em qualquer outro lado, tendo como alvos principais aqueles países que possuem matérias-primas das que precisa o capitalismo mundial.

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Para os Estados Unidos, esta estratégia estaria norteada para seu "quintal", isto é, Nossa América, o que deveria servir para prevenir os governos e povos desta ampla região, que a possam contestar com antecedência, de forma semelhante à empregada contra as pretensões da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), em um confronto assimétrico, porém efetivo, que ponha a nu e derrote o cinismo imperialista de Washington e de seus parceiros europeus.

Nota desse blogueiro: Isto,  grande parte do mundo já sabe, o que resta saber daqui pra frente é: Como vão reagir as nações livres e independentes que possuem recursos naturais estratégicos diante do fantasma de uma invasão do seu território a qualquer momento, pela quadrilha internacional de latrogênocidas, Estados Unidos, França, e Inglaterra?

Há que se começar um levante mundial das nações livres e independentes contra essa pratica colonialista do Império do mau. 

Se este movimento não começar imediatamente, nenhuma nação estará segura, nem  poderá viver em paz, aterrorizada com a possibilidade de uma invasão do seu território de uma hora para a outra.

Os imperialistas controlam a grande mídia mundial, corrupta e mercenária, desenvolvendo campanhas para satinizar quem se opuser aos seus propósitos nefastos, sanguinários e usurpadores, portanto,  as demais nações livres e independentes terão de se unir num só propósito; protegerem-se polítia, econômica e militarmente umas as outras, para que juntas possam dissuadir qualquer tentativa de usurpação das suas riquezas.
É necessário a criação imediata de organismos internacionais independentes como a ONU, OTAN, etc...
A américa do Sul já deu os primeiros passos nessa direçao criando a UNASUL, porém,  ainda é nova e precisa avançar no seu fortalecimento, político, econômico e principalmente militar, para se contrapor de forma dissuasiva a tentativa de invasão colonialista por parte dessa quadrilha poderosa formada pelos Estados Unidos, França e Inglaterra.

"O momento é esse, temos que começar agora ou amanhã poderá ser tarde demais"

Nenhuma nação nesse mundo estará segura enquanto os Imperialistas do Norte não forem peitados e impedidos de cometerem os crimes contra a humanidade que cometem.

A sede de reiqueza e poder do capitalismo é insaciavel, sem limites.

"O homem tem o direito de ser livre e viver nesse planeta que a ele pertence, não submisso, escravisado a mercê desse ou daquele grupo mais forte, mais poderoso".

Há que se estabelecer a vigência plena da carta da ONU no que diz respeito aos direitos humanos.

Há que se reformar o conselho de segurança da ONU consedendo maior participação às nações membros.

Há que se dar um basta na expansão so império do mau, antes que resolvam controlar todo o mundo.

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