Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cubanos na Nicarágua reclamam justiça por crime de Barbado

Camila Carduz, na Prensa Latina

Cubanos residentes na Nicarágua denunciam que cinco compatriotas levam 13 anos presos nos Estados Unidos por combater o terrorismo, enquanto continuam impunes crimes de lesa humanidade como a sabotagem a uma aeronave civil de seu país.

No próximo 6 de outubro cumprirão 35 anos do crime de Barbados, repudiado a cada ano no mundo inteiro, lembra o texto subscrito aqui.

Não podemos esquecer que um avião civil de nosso país, com 73 pessoas a bordo, explodiu há 35 anos por uma bomba que colocaram terroristas prófugos nos Estados Unidos, disse à Prensa Latina Rafael Ruiz, presidente da associação de cubanos residentes na Nicarágua.

Luis Posada Carriles, Orlando Bosch (recentemente falecido em território norte-americano) Hernán Ricardo e Freddy Lugo foram os autores daquele atentado sem nenhum sobrevivente.

Há 35 anos o povo cubano só pôde despedir-se de uns poucos caixões com fragmentos de restos humanos e prendas pessoais de alguns dos 57 nacionais, 11 guianenses e cinco servidores públicos culturais coreanos, mortos como consequência daquela sabotagem.

Entre os mortos esteve a equipe juvenil de esgrima inteira, masculino e feminino da ilha, que regressava com todas as medalhas de ouro disputadas em um campeonato centro-americano dessa disciplina.

Desta vez chegamos a outubro dedicados também à batalha pela liberdade dos Cinco e em particular de René González, quem cumprirá sua pena no próximo 7 de outubro, mas lhe querem impedir o regresso a Cuba, sustentou Ruiz.

Nada justifica que René González, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino e Fernando González fossem condenados a severas sanções por alertar sobre planos terroristas descobertos no sul da Flórida, estimou.

A permanência de René em Miami põe em perigo sua vida porque essa localidade é antro de terroristas anticubanos, opinou.

Apesar das arbitrariedades, "ainda confiamos que a juíza mude seu veredicto e o deixe regressar à pátria e à sua família que sente muito sua falta", afirma a declaração emitida nesta capital.

No passado 16 de setembro, a juíza Joan A. Lenard, do Distrito Sul da Flórida, negou a Moção apresentada por René em 16 de fevereiro do 2011 para que lhe permita voltar a Cuba, e determinou que deve permanecer ali durante três anos sob um regime de liberdade supervisionada".

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