Ilhas Malvinas, no verão
INGLATERRA AFIRMA QUE NUNCA NEGOCIARÁ AS ILHAS MALVINAS
“Em uma mensagem de Natal dirigida aos habitantes das Malvinas, divulgada na sexta-feira (23) no Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron afirmou que “nunca” negociará a soberania desse território [que lá é chamado de Ilhas Falkland] com a Argentina, a menos "que seus moradores queiram". “Nenhuma democracia pode proceder de outra maneira”, disse o premiê britânico.
[OBS deste blog ‘democracia&política’: David Cameron demonstra o tradicional arrogante humor sarcástico inglês. Depois da invasão, tomada das ilhas e expulsão dos argentinos em 1833, é óbvio que a população das Ilhas Malvinas, em sua maioria composta de funcionários e militares do Reino Unido e suas famílias, ao serem perguntados em plebiscito se querem ser ingleses ou argentinos responderão que querem continuar ingleses. Seria a mesma coisa que perguntar aos colonos dos assentamentos israelenses construídos nas terras palestinas invadidas se eles querem continuar israelenses ou passarem a ser palestinos. Obedecer ao resultado desses plebiscitos não significará nobre “respeito à democracia” e ao sagrado “direito de autodeterminação”. Essa manifestação “democrática” da população invasora não dá o direito de permanecer nas terras invadidas].
"A Argentina continua com esforços injustificados e contraproducentes para impedir a navegação marítima ao redor das ilhas e para impedir que os empresários levem a cabo um comércio legítimo", afirmou Cameron, complementando que seu governo quer ter uma relação “construtiva” com o país sul-americano, mas que a atitude argentina referente às Malvinas é “inaceitável”.
Segundo ele, o Reino Unido “não pode aceitar” que a autodeterminação dos habitantes das Malvinas esteja sendo desafiada. “As ameaças de cortar a comunicação entre as ilhas e seus vizinhos da América do Sul só prejudicam quem as impulsiona”, criticou Cameron, em resposta à decisão dos países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai, apesar de este último não ter litoral) de impedir a passagem de barcos “com a bandeira ilegal das Malvinas”, ocupadas pelo Reino Unido desde 1833.
[AMEAÇA DE OS INGLESES COMEÇAREM NOVA GUERRA]
Na última quinta-feira (22), o jornal britânico “Daily Mail” revelou que o Reino Unido está “tirando a poeira de seus planos de defesa” nas Malvinas, mais de 30 anos depois do fim da guerra com a Argentina. Uma fonte militar afirmou ao jornal que os britânicos contam com uma ‘força decente de ataque para proteger as ilhas, o que estava ausente em 1982 [ano da guerra], e as Forças Armadas argentinas não se recuperaram adequadamente da ‘paulada’ que receberam na última vez’.”
FONTE: divulgado pela agência espanhola de notícias EFE e transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=171828&id_secao=7) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
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