Guerrilheiro Virtual

domingo, 11 de dezembro de 2011

Ativistas ambientais expõe os crimes da Chevron

 


PARA CONHECER MELHOR A CHEVRON
por Gloria Rubac* - tradução de Matias Romero
Emem Okon viajou meio mundo da Nigéria até Houston para ir ao encontro anual de acionistas da Chevron Oil Company em 27 de maio. Mas ela e treze outras tiveram sua entrada negada a despeito de terem credenciais de procuradoras.


Okon queria representar as vozes e contar as histórias das mulheres no Delta do Níger - mulheres que em vão telefonaram, escreveram cartas e protestaram na Nigéria. Elas se organizaram para exigir que a Chevron limpe o meio-ambiente, termine com as emissões das torres de queima de gases e respeite suas próprias políticas de direitos humanos que exigem o dialógo bilateral entre a companhia e as comunidades do Delta do Níger (press release do Justice in Nigeria Now).


As delegadas não só foram banidas, mas a polícia prendeu cinco delas, as quais praticaram desobediência civil depois de terem tido sua entrada negada. Entre as cinco presas estava Antonia Juhasz, autora do livro “The True Cost of Chevron: An Alternative Annual Report (O Custo Real Da Chevron: Um Relatório Anual Alternativo).” Juhasz foi arrastada para fora da reunião enquanto acionistas e seus rocuradores cantavam, "Chevron mente, gente morre!" O presidente da companhia, John Watson, abruptamente interrompeu a reunião.


Outros presos incluíram o Reverendo Ken Davis, da Comunidade Por Um Meio-Ambiente Melhor, de Richmond, Califórnia; Juan Parras do Serviço de Advocacia em Justiça Ambiental baseado em Houston e Mitchell Anderson e Han Shan do Amazon Watch.


Antes de sua prisão, o Reverendo Davis declarou, "Represento uma área onde não há salões de beleza, mercearias ou serviços de limpeza. Nossa indústria é a Chevron. Meu povo respira sua contaminação todo dia e está constantemente doente. Nossa saúde não está à venda" (press release do Justice in Nigeria Now).


As ações da Chevron em Houston contradizeram sua assim-chamada política de direitos humanos silenciando as vozes de pessoas da Nigéria, Austrália, Equador, Burma, Colômbia, Canadá e dos Estados Unidos. O nigeriano Omoyele Sowore explicou, “Chevron prossegue em seu comportamento criminoso negando voz a seus acionistas, como negou voz às comunidades impactadas a respeito de poluição e mudança climática e eles continuam com sua conivência e conchavos com as ditaduras militares em torno do mundo para calar as vozes nas comunidades onde opera.

Fonte: www.TrueCostofChevron.com

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