Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 12 de abril de 2012

De que lado ele samba...


Sanguessugado do Língua Ferina
 
Escoltado pela tropa de choque! Foi assim que o presidente Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) e também vereador pelo PPS, Claudio Fonseca,  conseguiu sair da assembleia dos professores municipais de São Paulo que ocorreu nesta terça-feira (10).

“Vendido, ladrão, só sai de camburão”, entoavam os manifestantes que atiram ovos e  garrafas d´água no caminhão de som do sindicato. Essa revolta generalizada foi causada pela manobra e atitude antidemocrática do presidente do Sinpeem que pôs fim a greve contra a vontade da categoria.  A grande maioria dos profissionais de Educação votou pela continuidade da paralisação, iniciada em 2 de abril. “O presidente ignorou a vontade da assembleia. Estava nítido que queríamos a continuidade da paralisação, nos sentimos desrespeitados e, por isso, nos revoltamos. Ele foi um ditador”, desabafou a professora Maria Filomena de Freitas Silva.

Segundo a professora, a assembleia estava dividida, mas a maioria estava a favor da greve. “Ele deveria ter feito uma nova votação, mas simplesmente ignorou a base e acabou com a assembleia”, disse revoltada.

A proposta apresentada pelo prefeito atendia algumas reivindicações, mas era insuficiente. Na discussão, 10 professoras (es) defenderam a continuidade da greve e dois a suspensão.

A integrante do grupo de oposição ao Simpeem, minoria da direção do Sindicato e integrante da CSP-Conlutas,  Lourdes Quadros Alves destacou que desta vez o presidente não conseguiu enganar os profissionais de Educação, que  há tempos sofrem com as péssimas condições de trabalho e são enrolados pelo sindicato. “A categoria está insatisfeita com a forma de como o sindicato tem conduzido as greves, por isso, está revoltada”, destacou.

Era noite, quando a policia, com muita truculência, dispersou os manifestantes e escoltou o caminhão de som. Só assim, o presidente e os dirigentes do sindicato conseguiram sair da praça.

Com informações da CSP-Conlutas.

Nota do bloguezinho mequetrefe:

Em Curitiba, sindicato que representa cobradores de ônibus assinou acordo coletivo que permite a empresa cobrar do cobrador o prejuízo por assalto.

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