Ativistas gays e simpatizantes estão fazendo nas redes sociais e em blogs uma campanha para que a Avon deixe de vender livros da editora de Silas Malafaia (na fotomontagem), a Central Gospel. Entre os livros, segundo os ativistas, há pelo menos dois que “denigrem” os homossexuais.
Uma petição on-line diz ser um “disparate” uma empresa favorável à igualdade entre gêneros dar guarida ao pastor que é “inimigo número um dos homossexuais”.
Em seu site Verdade Gospel, Malafaia responde que nenhum dos livros faz menção à homossexualidade e diz que os ativistas estão dando “um tiro no próprio pé”, demonstrando, mais uma vez, que são “o grupo mais intolerante da pós-modernidade”.
Em nota, a Avon reafirmou seu respeito pela diversidade e disse que os produtos (cosméticos e livros, entre outros) que vende em mais de 100 países atendem “à pluralidade de preferências, ideias e estilos de vida”.
Independentemente dos argumentos de uns e de outros, não resta dúvida de que a associação entre Malafaia e a marca da Avon acabou sendo um antimarketing para a empresa de cosméticos, inclusive com repercussão internacional. Malafaia, como se sabe, é um pastor polêmico e explosivo e foi descrito recentemente no New York Time como o líder da direita religiosa brasileira em ascensão.
A Central Gospel vende 1 milhão de exemplares de livros por ano — e a segunda maior do mercado evangélico.
As vendas por intermédio das representantes da Avon representam uma boa parcela desse resultado. Para que se tenha uma ideia, no ano passado, ao dar entrevista à revista Piauí, Malafaia disse que a Avon tinha acabado de comprar um lote de 400 mil livros da Central Gospel. Ou seja, quase metade do total das vendas da editora em um ano. Trata-se, portanto, de um negócio bom para as duas partes.
Alguns militantes gays querem que haja um boicote aos produtos da Avon. Malafaia disse que essa ameaça não deve impressionar a empresa de cosméticos porque “nós, evangélicos, representamos pelo menos 30% das vendas de produtos Avon, e os gays, talvez 2%.”
Com essa afirmação, onde se coloca como líder de todos os clientes evangélicos da Avon, o que não é verdade, Malafaia talvez esteja dando um recado para a empresa de que ela, em parte, depende da editora.
Uma petição on-line diz ser um “disparate” uma empresa favorável à igualdade entre gêneros dar guarida ao pastor que é “inimigo número um dos homossexuais”.
Em seu site Verdade Gospel, Malafaia responde que nenhum dos livros faz menção à homossexualidade e diz que os ativistas estão dando “um tiro no próprio pé”, demonstrando, mais uma vez, que são “o grupo mais intolerante da pós-modernidade”.
Em nota, a Avon reafirmou seu respeito pela diversidade e disse que os produtos (cosméticos e livros, entre outros) que vende em mais de 100 países atendem “à pluralidade de preferências, ideias e estilos de vida”.
Independentemente dos argumentos de uns e de outros, não resta dúvida de que a associação entre Malafaia e a marca da Avon acabou sendo um antimarketing para a empresa de cosméticos, inclusive com repercussão internacional. Malafaia, como se sabe, é um pastor polêmico e explosivo e foi descrito recentemente no New York Time como o líder da direita religiosa brasileira em ascensão.
A Central Gospel vende 1 milhão de exemplares de livros por ano — e a segunda maior do mercado evangélico.
As vendas por intermédio das representantes da Avon representam uma boa parcela desse resultado. Para que se tenha uma ideia, no ano passado, ao dar entrevista à revista Piauí, Malafaia disse que a Avon tinha acabado de comprar um lote de 400 mil livros da Central Gospel. Ou seja, quase metade do total das vendas da editora em um ano. Trata-se, portanto, de um negócio bom para as duas partes.
Alguns militantes gays querem que haja um boicote aos produtos da Avon. Malafaia disse que essa ameaça não deve impressionar a empresa de cosméticos porque “nós, evangélicos, representamos pelo menos 30% das vendas de produtos Avon, e os gays, talvez 2%.”
Com essa afirmação, onde se coloca como líder de todos os clientes evangélicos da Avon, o que não é verdade, Malafaia talvez esteja dando um recado para a empresa de que ela, em parte, depende da editora.
Com informação do Verdade Gospel, entre outros sites.
Malafaia é protagonista de guerra cultural, afirma NYT.
Malafaia é protagonista de guerra cultural, afirma NYT.
Do Paulopes
O Silas Malafaia já é um inimigo declarado de nós Gays...
ResponderExcluirNão sei porque ele ficou tão bravo e nervoso quando tudo isso estourou na mídia...
...se os "evangélicos"(protestantes) representam estes tais 30% das vendas da AVON, e os gays apenas 2%, ele não deveria reagir desta forma !!!
Devemos todos nos unir para que a parceria entre esta editora e a AVON seja desfeita !!!