Ééééé, minha gente! Anonymous é!
Anonymous, Pastebin
Traduzido (com pequenas intervenções pelo pessoal da Vila Vudu
Éééééé, Anonymous é gay. Anonymous é viado novo, viado velho e viado que ainda não mostrou a própria viadagem.
Anonymous é
inevitavelmente os que se ofendem demais e reagem como moralistas
histéricos toscos, porque não sabem fazer melhor nem rir da violência do
aparelho de repressão e vigilância. Anonymous é Occupador em Oakland, New York e Melbourne.
Anonymous
é palestino em Israel, dono de barraca em mercadinho na Tunísia,
revolucionário no Egito e feminista em performance artística em igreja
russa.
Anonymous é anarquista na Grécia, uma corrente de estudantes de braços dados contra canhões de spray de pimenta em UC Davis.
Anonymous é militante de cabelo branco em luta para fazer ouvir a verdade.
Anonymous é jornalista que arrisca a vida no Mexico.
Anonymous é mãe solteira twitando a revolução e o urro da internet que rolou no monitor dia 10/12/2010.
Anonymous é o enxame que fez ouvir a palavra-de-ordem:
“A infowar já começou! Wikileaks é o campo de batalha. Você é o guerrilheiro”
Anonymous é o troll que dorme dentro de cada um de nós, o revolucionário reprimido que YouTube libertou, carregado de tons apocalípticos.
Anonymous é “o fim está próximo”.
Anonymous é simultaneamente o usuário de OTR e o escravo que ainda não se libertou da empresa Facebook.
Anonymous
é um refugiado num campo de concentração de prisioneiros na Austrália, é
um pacifista em Washington, é a única mulher numa conferência tech.
Anonymous
é um marxista-leninista na China, um soldado de gangue na favela, uma
professora sem-teto dormindo na chuva numa calçada nos EUA, e o próximo
desempregado aluno da Escola de Artes, que nem em 200 anos conseguirá
pagar a dívida da “bolsa de estudos”.
Anonymous
é todas as minorias exploradas, marginalizadas, oprimidas que resistem e
dizem “Basta”. Somos todas as minorias que começam a aprender a falar e
todas as maiorias que começam a aprende a calar o bico e ouvir.
Somos todos os nunca-aceitos hoje afinal à procura de um jeito de falar, para falar.
Somos todos os que tornam inabitável o poder e insuportável a boa consciência – isso é Anonymous.
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