Mesmo já tendo defendido a criação de
sessões extras no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco
Aurélio Mello voltou atrás e afirmou que a decisão para acelerar o
julgamento do mensalão e garantir a participação do ministro Cezar
Peluso - que terá que se aposentar no dia 3 de setembro, quando completa
70 anos - pode ser mal compreendida. "Qualquer coisa feita a essa
altura visando colher o voto do ministro Peluso poderá ser mal
interpretada como a busca de um certo resultado, quando o objetivo não é
esse", afirmou Marco Aurélio. As informações são do jornal Folha de
S.Paulo.
Advogados dos réus do processo
acham que Peluso está inclinado a condenar vários dos acusados no caso.
Em julho, Marco Aurélio propôs a realização de sessões extras pela manhã
para cuidar de outros processos mais antigos que o mensalão. O ministro
elogiou a exposição que o procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, fez na sexta-feira pela acusação. "Foi uma fala substanciosa,
muito clara, muito precisa, um trabalho muito sério", disse.
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