Ex-chefe da Casa Civil lutará pela
anistia contra a sua cassação, motivada pelas denúncias de Roberto
Jefferson, e tentará concorrer já em 2014; em tese ele só estaria livre a
partir do ano seguinte.
247 – O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, já tem um
novo projeto político: quer voltar à Câmara dos Deputados, em 2014, para
se fortalecer como líder natural do PT, caso seja inocentado na Ação
Penal 470 do Supremo Tribunal Federal, que será julgada a partir de
amanhã – os servidores da corte, no entanto, ameaçam entrar em greve.
Isso dependeria de uma anistia do Congresso Nacional, uma vez que, ao
ser cassado em 2006, ele teve seus direitos políticos cassados por oito
anos, e só poderia se candidatar a partir de 2015. “É um desejo”,
confirmou a assessoria do ex-ministro da Casa Civil.
Parlamentares próximos a Dirceu defendem abertamente a votação de um
projeto nessa direção. “Se saio inocentado num processo como esse, por
que deveria continua com os direitos políticos cassados?”, indaga
Devanir Ribeiro. “Sua pena é injusta”.
Já há até um processo tramitando nesta direção no Congresso, de
autoria do ex-deputado Ernandes Amorim (PTB-RO), mas a oposição pretende
reagir. “Vamos nos mobilizar e combater esse tipo de abuso”, avisa o
deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). A base governista, no entanto, tem
ampla maioria no Congresso.
Do Brasil247
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”