Opinião - Embora
muitos religiosos defendam com veemência a participação de: pastores,
obreiros, diáconos... na política. Particularmente, por experiência
própria, tenho meus motivos para não acreditar na forma que transmitem
essa ideia para os fiéis, uma vez que a maioria leva em consideração o
pedido do líder religioso e vota sem conhecer o candidato e suas
propostas. Nesse momento o processo democrático é colocado em segundo
plano.
O primeiro fato negativo, a meu ver, advém da insistência de estereotipar, pois dizem que seus candidatos são os verdadeiros "homens de Deus",
que vão fazer a diferença, mas quando eleitos são iguais aos outros,
não estão na política para ser "santos", isso faz parte do sistema, e
ninguém vai mudar.
Então
porque não expor um pensamento político atrelado a propostas que
atendam a sociedade. Ao invés de passar a ideia que serão "templários",
e vão defender a religião. Sabemos que não é para tal propósito que são
eleitos, mas para defender os interesses do povo.
Saúde,
educação, meio ambiente, habitação, geração de empregos... não deveriam
ser prioridades? Mas deixam de ser quando supostamente há uma errada
concepção que mistura religião com política.
Resumindo
-- como cristão não tenho nada contra a participação de qualquer
"irmão" na política, mas meu voto como cidadão não será de um candidato
só porque o mesmo congrega na igreja A ou B, ou porque o pastor diz que a
igreja o indicou, não mesmo.
Votar é um ato de
muita responsabilidade. O candidato tem que mostrar que está preparado, e
tem projetos reais que vão atender a demanda da sociedade.
Por isso irmãos devemos votar consciente. Pense diferente!
Por: Washington Luiz
Teólogo e jornalista.
do blog Momento Verdadeiro
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