No caldeirão das maldades, o controle capitalista da mídia nacional |
Gilberto de Souza, Correio do Brasil
"Em
tempos da caça aos comunistas que, mesmo sem provas contundentes nos autos do
processo, são condenados na corte da suprema inquisição à fogueira do ódio, os espirratintas contratados do grande
capital promovem na paulicéia o encontro anual do Partido da Imprensa
Golpista (PIG). Na abertura, a convidada de honra foi aquela que teve medo
do Lula, no escurinho da urna. Ao seguir à risca o roteiro de um filme de
terceira, ela fez a defesa da liberdade de imprensa como se somente aos
veículos que apoiaram a ditadura militar no Brasil (ou ditabranda, como
preferem) interessasse o pleno direito de se dizer aos quatro ventos o que se
pensa e o que se sente diante desta mixórdia da política nacional.
O discurso da atriz cabulosa foi a ‘deixa’
para que jornalões e revistinhas ordinárias reproduzissem suas odes à defesa do
sectarismo e do laissez faire
absoluto, donos que se acham da opinião pública nacional. Ora, questionareis
atônitos os leitores mais desavisados, não serão eles os guardiões da
liberdade? Se ouvirdes um palavrão em resposta, ainda que parnasiano, não se
espantais. Mas em um ponto eles acertaram na mosca. A presidenta Dilma
Rousseff, aguardada tão ansiosamente como tábua da salvação palaciana àqueles
que vivem do maná transbordante dos cofres públicos, em borbotões de anúncios
federais nas páginas fétidas da imprensa-esgoto, revelou o Santo Graal,
a solução decisiva para que, de uma vez por todas, a sociedade vença as trevas
impressas em cores vibrantes nas telinhas da TV Bobo. A fronteira final será, enfim, o controle remoto.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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