Thomas Skidmore jantou com o embaixador Lincoln Gordon na véspera da
tomada do poder pelos militares. "Foi um momento de clímax", disse ele
247 - Autor de vários livros sobre o País, onde se
destacam "Brasil: de Getúlio a Castelo" e "Brasil: de Castelo a
Tancredo", o brasilianista Thomas Skidmore, aos 80 anos, hoje vive num
asilo, nos Estados Unidos, onde falou ao jornalista Lucas Ferraz, da
Folha. De lá, fez uma importante revelação sobre o golpe militar de
1964.
Na véspera da tomada de poder pelos militares, Skidmore
jantou com Lincoln Gordon, à época embaixador dos Estados Unidos no
Brasil. E Gordon antecipou a ele o que ocorreria no dia seguinte. "Sim,
ele indicou naquela noite o que estava vindo. Era óbvio que a embaixada
americana ajudava a oposição. No jantar, Gordon foi passar um telegrama
para Lyndon Johnson [presidente dos EUA] contando as novas e pedindo
que o governo americano reconhecesse o regime. Ele disse que tinha
ganhado. Foi um momento de clímax", afirmou.
A revelação é importante, pois ocorre no momento em que diversos analistas começam a enxergar sinais de golpismo no horizonte.
Do 247
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