"Os tempos são de mudanças. Quem quer
comprar um jornal que não traz o resultado da eleição norte-americana, ocorrida
na véspera? Quem, entre os usuários da internet, quer abrir mão de enviar
artigos por e-mail, compartilhar notícias em redes sociais, comentar ou
discutir um texto com o seu autor on-line, consultar arquivos na hora? Os
jovens é que não são", diz a jornalista Marion Strecker, que aposta no fim
do jornal impresso
Três mitos gregos
Marion Strecker
Podem
me chamar de Cassandra. Eu não ligo. Essa figura mítica grega, a quem Apolo
ensinou os segredos da profecia, passou a ser tida por louca quando tentou
comunicar aos troianos suas previsões de catástrofe e desgraças, todas
realizadas.
Depois
que Cassandra se negou a dormir com Apolo, o deus vingativo lançou-lhe a
maldição de que ninguém jamais viesse a acreditar na profetisa.
O
nome de Cassandra surgiu na semana passada no debate promovido pelo jornalista
Alberto Dines no programa "Observatório da Imprensa", na TV Brasil. A
discussão era a morte dos jornais, assunto que voltou à baila com a recente
extinção do paulistano "Jornal da Tarde" e com a decisão da revista
norte-americana "Newsweek" de prosseguir atividades apenas on-line,
não mais em papel.
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