“Passadas as eleições de outubro, nas quais
o PSDB reduziu ainda mais a sua representatividade – perdeu 87 prefeitos e 641
vereadores –, os caciques tucanos já deflagraram a guerra pelo comando da
sigla. As convenções nacional e estaduais estão agendadas para maio de 2013,
mas a derrota eleitoral antecipou a disputa interna. As bicadas tucanas serão
mais sangrentas. Na aparência, há uma briga entre as teses da “renovação e da
experiência” e entre “os paulistas e os mineiros”. Porém, o buraco é mais
embaixo.
Na prática, o que está em
jogo é a definição dos futuros candidatos à Presidência da República e aos
governos estaduais, além dos cargos legislativos de deputados e senadores, no
pleito de 2014. Aécio Neves, o cambaleante presidenciável mineiro, agarrou-se à
tese da renovação, defendida pelo grão-tucano FHC, presidente de honra do PSDB,
para defender mudanças no comando da sigla. Já os paulistas, que sempre
mandaram na legenda, retrucam que ela não pode estar a serviço de uma pretensa
candidatura.
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