Trabalhadores de mais de uma dezena de
países da Europa, entre eles Alemanha, França, Itália, Espanha,
Inglaterra, Grécia e Portugal, vão cruzar os braços na próxima
quarta-feira, promovendo uma GREVE GERAL que promete ser um dos maiores
ATOS DE PROTESTO contra a política de ARROCHO - DESEMPREGO e FOME que os
governos daqueles países da UE estão colocando em prática. Na Grécia o
desemprego beira os 25% da população economicamente ativa, e por lá,
pais estão entregando seus filhos para serem cuidados em "orfanatos". Na
Espanha, onde o desemprego também é assombroso, foram suspensas ontem
algumas ORDENS DE DESPEJO, depois que mais uma MULHER suicidou-se após
ser posta no olho da rua. A crise é GRAVE.
Portal EBC - Ag. Brasil de Notícias
Os partidos de esquerda da Alemanha, Grécia, França e Espanha
apelaram na noite desta sexta-feira (09) à forte mobilização para greve
geral europeia da próxima quarta-feira, em protesto contra as políticas
de austeridade.
Gabriele Zimmer, dirigente do partido alemão Die Linke e presidente
do GUE/NGL, no Parlamento Europeu, Alexis Tsipras, líder da coligação de
esquerda grega Syriza, Jean-Luc Mélenchon, dirigente da Frente de
Esquerda em França, e Cayo Lara, coordenador da Esquerda Unida
espanhola, fizeram-se ouvir em Lisboa, presencialmente ou não, apelando
à mobilização geral dos cidadãos, em comício internacional organizado
pelo Bloco de Esquerda.
"No 14 de novembro [quarta-feira], as pessoas em Portugal, na Grécia,
na Espanha e na Itália vão expressar de forma clara o que pensam de uma
política que viola diariamente a sua dignidade e que coloca uma trava,
em especial ao futuro dos jovens", afirmou a alemã Gabriele Zimmer.
Alexis Tsipras, que não esteve presente no comício devido ao debate
parlamentar do Orçamento da Grécia para 2013, deixou uma mensagem
através de um vídeo, em que afirma que, na quarta-feira, "a Europa da
resistência e da Democracia, a Europa da alternativa vai encher as ruas
por ocasião da primeira greve geral europeia".
"A voz de Atenas vai juntar-se às vozes de Lisboa, de Madrid, de
Roma, de Paris, de Londres e de Berlim. Vamos fazer desta voz a mais
poderosa", prometeu o líder do Syriza.
Já Jean-Luc Mélenchon, que não esteve no encontro por motivo de
doença, mas deixou um discurso que foi lido por uma responsável do
partido francês Frente de Esquerda, disse que no dia da greve geral
europeia, na quarta-feira, "cada país vai sair às ruas", respondendo aos
apelos dos sindicatos, para mostrar que "a Europa dos trabalhadores e
dos povos não foi vencida pela Europa dos bancos e dos seus governos".
Do 007bondeblog
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