O
deputado estadual, Major Olimpio (PDT) denunciou na tribuna da
Assembleia Legislativa de São Paulo o descaso do governo do Estado com
os policiais em meio a crise aguda da segurança através da redução do salário dos PMs.
“O
PCC mata na hora, o governo do estado está matando aos poucos os nossos
policiais militares”, afirmou o deputado demonstrando tamanha
indignação com a medida.
“85 mil policiais
militares terão redução nos seus salários por conta de uma ação que o
governo do estado através do seu procurador geral de justiça ingressou
no Supremo Tribunal Federal . Essa medida, com a suspensão da tutela
antecipada 678, está diminuindo os salários sendo 90% deles salários de
cabos e soldados da polícia militar, todos eles associados da Associação
de Cabos e Soldados que conquistaram na justiça a incorporação sobre
todos os proventos dos seus adicionais e sexta parte (o policial ou o
servidor publico alcança quando completa 20 anos de serviço, cada
qüinqüênio 5% a mais de salário)”, destacou o Major Olimpio.
Após
a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo “vem essa punhalada nas
costas, nesse momento, senhores deputados, que o PCC está matando
policiais com tiro de fuzil nas costas, nós tomamos essa punhalada do
governo do estado de São Paulo”, disse.
“Só quem
pode remover esta medida é o próprio governador, ou mandar para
Assembleia em regime de urgência o projeto estendendo o benefício que a
lei já reconheceu. Ainda falta o julgamento do Mérito e até ele segundo o
Ministro Ayres Brito esta suspenso”, ressaltou.
O
deputado denuncia que esse julgamento pode levar “3 meses, 3 anos, 30
anos pra ser julgado”, enquanto isso os policiais militares tem seus
salários cortados.
“O policial que ganha 2 mil
reais e está perdendo 250 reais”, o “desconto salarial que vai de R$ 250
a R$ 900. Um primeiro sargento, que tenha 25 anos de serviço, está
perdendo 900 reais, 25% do seu salário”, denunciou.
“Não
dá pra compactuar com uma circunstancia dessa. Soldado precisa fazer
bico, porque ganha mal, tem um dos piores salários do Brasil. E ai se é a
prefeitura que está pagando o bico, se é o Joaquim da padaria, se
trabalhando num táxi, numa escolta de carga, é por uma questão de vida
ou morte. É uma questão de sustento familiar”, frisou.
Do Hora do Povo
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