Enquanto a imprensa e a oposição do PT usam cortina de fumaça
tentando ligar o nome do ex presidente Lula ao mensalão, para não
desgastar politicamente o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) o
PCC, toma conta de São Paulo. Enquanto ônibus foram queimados durante a
noite, toque de recolher fechou escola e 11 pessoas foram assassinadas, o
jornal paulista Folha de São Paulo, edição dessa sexta feira, trás a
manchete de capa a notícia: "Líder chinês afirma que corrupção ameaça
país".
A imprensa paulista não publicou. Saiu no site da BBC Brasil: Um grupo
de 12 promotores de Justiça elaborou um documento defendendo o
isolamento da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a
transferência dos líderes da facção criminosa de presídios do Estado de
São Paulo para unidades federais.
"O sistema prisional do Estado (de São Paulo) não tem condições de
assegurar o isolamento de líderes das organizações criminosas e impedir
(...) que exerçam influência e liderança", diz o documento, ao qual a
BBC Brasil teve acesso.
O tema é sensível e polêmico.
O chefe da facção, Marcos Herbas Camacho, o
Marcola,(Leia notícia de 2006) e uma dúzia de criminosos que formam a cúpula do PCC são
detentos do sistema prisional paulista. Segundo o Ministério Público,
eles são capazes de controlar todo grupo, enviando de dentro da cadeia
ordens, por meio de telefones celulares, para gerir o tráfico de drogas,
comprar armas e assassinar rivais e autoridades.
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