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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

São Paulo precisa de uma nova política de segurança

Policiais militares atuam no centro de São Paulo
Ligia Rechenberg, CartaCapital
“Os dados recém-divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelam um cenário preocupante, sobretudo na capital paulista. Entre julho e setembro, 360 pessoas morreram assassinadas na cidade, número que destoa do patamar verificado nos últimos dois anos – o único trimestre tão violento foi o primeiro de 2010, com 398 mortos.

No acumulado dos nove meses do ano o número de mortos por homicídio na capital já se aproxima do total de 2011 inteiro. Paradoxalmente, as autoridades insistem que a situação está sob controle, tratando com naturalidade o aumento das ocorrências e minimizando o fato de que entre as vítimas há muitos policiais, que foram atacados durante a folga.

O mais grave na postura daqueles que comandam a segurança pública é transferir para a Polícia Militar toda a responsabilidade por resolver a crise atual. Desde que os números começaram a subir – junho já havia registrado 134 pessoas assassinadas – o discurso oficial vem insistindo na mesma fórmula: colocar mais policiais na rua, intensificar as abordagens, apoiar uma atuação mais “enérgica” nos casos de confronto. Lembrando que quem faz o patrulhamento ostensivo, realiza abordagens e atende ocorrências é a Polícia Militar, fica claro que a estratégia está priorizando esta corporação.”
 
Foto: Marcelo Camargo/ABr
 
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