No primeiro dia de
Fernando Grella como Secretário de Segurança Pública do Estado,
madrugada registra 11 mortes e 18 baleados num período de oito horas;
ex-procurador garante que não irá ceder um milímetro ao crime organizado
247 – Não houve trégua na noite seguinte à troca
de comando na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Onze
pessoas morreram e 18 foram baleadas num intervalo de oito horas na
madrugada desta quinta-feira 22. Ao longo da semana, o total de mortos
chega a 51, além de 41 feridos, segundo levantamento feito pelo jornal O
Estado de S.Paulo. A polícia registrou na noite desta quarta mais uma
chacina, desta vez no Jardim São Luiz, zona sul, que deixou três mortos.
Diante de um complicado desafio, o novo Secretário, Fernando Grella,
garante que não cederá um milímetro ao crime organizado, fazendo
"enfrentamento dentro da lei". Ele também afirma que não irá haver
ruptura na polícia de segurança que vinha sendo praticada no Estado, mas
"aprimoramentos". Depois da demissão de Antônio Ferreira Pinto, que
vinha enfrentando resistência da polícia e críticas da população, o
governador Geraldo Alckmin admitiu "dificuldades" que o Estado vem
passando com a onda de violência e prometeu se empenhar "de forma
redobrada nesse trabalho".
Em seu primeiro dia de trabalho – Grella tomou posse nesta
quinta-feira – o Secretário pretende se reunir com as polícias Miliar e
Civil, além de ouvir o antecessor. "Vou abrir a pasta à sociedade, ouvir
todos os segmentos. Sei que o trabalho será duro e o momento é sério".
Uma noite antes da troca de comando, o número também havia sido maior
que a recente média diária: 10 mortos na Grande São Paulo.
Do 247
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